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Post do Leitor: Nóis joga a a demo de Batman: Arkham City

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Por: Netsuke! Cuequinhas verdes, comecem a tirar as fantasias de Robin do armário, pois a morcega está prestes a voltar aos videogames em Batman: Arkham City, a sequência do aclamado jogo lançado para PlayStation 3, Xbox 360 e PC em 2009. O título chega às lojas só no próximo dia 18, mas uma demo estava disponível na Brasil Game Show e deu para conferir um pouco das novidades prometidas. O game dá continuidade direta aos acontecimentos a Arkham Asylum. Desse modo, Batman volta para as sombras após ter impedido o Coringa de usar a toxina de Bane, o que faz com que o diretor do presídio, Quincy Sharp, receba os créditos por ter isso. Como forma de recompensar o ato, a prefeitura de Gotham cede ao velho uma área abandonada da cidade para que ele inicie seu novo projeto de reinserção social de criminosos, o que obviamente dá errado e faz surgir um local tomado por vilões. Nasce, assim, Arkham City.

Foda-se o resto da imagem

É a partir dessa proposta que a demonstração do jogo começa. Em um determinado ponto da história, capangas do Duas-Caras protegem o conteúdo de um cofre do Batman, cuja presença tem amedrontado os bandidos da cidade-prisão. É nesse momento que a Mulher Gato entra em cena. Ela é, sem dúvidas, o grande ponto alto da demonstração. Não apenas porque sua modelagem deixou a personagem gostosa pra cacete, mas por conta da diferença de jogabilidade que ela tem em relação ao Morcego. Ela é muito mais ágil, atacando de forma performática os inimigos em todos os cantos da tela com seus socos, chutes, garras e chicote. De resto, a anti-heroína mantém a mesma mecânica básica do Homem-Morcego: movimentação para momentos de stealth, uso de gadgets (embora isso não esteja disponível na demo) e até acesso o chamado Detective Mode, em que é possível usar uma espécie de lente de alta tecnologia para identificar elementos invisíveis à primeira vista. Após derrotar os bandidos e roubar o chip que estava dentro do cofre, eis que o próprio Harvey Dent dá as caras (hã-hã) e faz de Selina Kyle refém, cabendo ao Bátema salvá-la. É aí que os cuequinhas verdes voltam a ovular, já que é a partir desse ponto que voltamos a controlar Bruce Wayne. Em relação a seu antecessor, Arkham City é bem mais amplo. Apesar de ser possível explorar livremente a ilha no jogo anterior, ela era muito limitada até mesmo por conta de sua geografia. Havia uma restrição territorial muito bem definida, o que interferia na quantidade de construções e na própria narrativa, já que tudo o conduzia até o próximo objetivo. Porém, a nova cidade tem tudo para ser diferente. No jornalismo de games, usamos a expressão sandbox para nos referir a esses jogos de mundo aberto, ao estilo GTA, em que é possível ir para qualquer lugar sem a obrigação de seguir sempre em linha reta. É exatamente essa a proposta da Rocksteady, desenvolvedora do jogo, com a cidade-prisão, já que será possível vasculhar todas as ruas e prédios em busca de pistas, segredos e inimigos. Além disso, os artifícios usados pelo personagem nos quadrinhos também serão utilizados, como a "camuflagem" noturna no alto de prédios e o conceito de fazer com que o medo desoriente os adversários. Voltando à demonstração, a jogabilidade do Batman permanece a mesma do jogo anterior. Até mesmo os acessórios usados permanecem sem alteração, com apenas algumas mudanças mínimas em algumas funções. Isso decepcionou quem esperava ir à BGS e encontrar grandes novidades, mas é preciso lembrar que se tratava de uma versão para testes liberada inicialmente na E3, em junho. Sendo assim, é muito provável que a edição lançada no final do mês tenha muito mais do que isso. Um dos pontos que o estúdio decidiu evidenciar em Arkham City foi o elemento surpresa. Como o Cruzado Encapuzado (alguém realmente chama ele assim?) é um herói urbano, nada mais justo que ele usar a cidade a seu favor na hora dos combates. Assim, é possível você se arremessar de um prédio, planar como um morcego em direção ao inimigo e acertá-lo com uma "voadera" no peito e voltar a se esconder nas sombras no alto de outro edifício. Ou você pode encarar todos os adversários de uma só vez, já que a inteligência artificial continua meio capenga, o que faz com que eles raramente ataquem juntos, criando oportunidades bobas para um contra-ataque. A parte gráfica de Batman: Arkham City não teve grandes saltos em relação ao jogo passado. Não que isso seja ruim, já que a Rocksteady tinha feito um bom trabalho com os visuais. É claro que algumas melhorias pontuais foram feitas, mas nada significativo e que se destaque. Já adiantando coisas que não estavam na demo, mas que já foram confirmadas para a versão final, teremos a presenças da bichinha do Robin — que aqui está menos mocinha e "mais próximo de um hooligan problemático", como descreveu a produtora — e do próprio Dick Aquele Viadinho Grayson no papel de Asa Noturna. Ainda é cedo para dizer se essa Comitiva do Morcego Louco vai dar certo, mas é legal saber que a DC está conseguindo recriar o universo do herói de modo realista e não carnavalesco também nos games. Agora é torcer para que a Marvel aprenda a fazer o mesmo (e abandone a porra da parceria com a SEGA!).

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