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Elenco MDM: Os Caça-Fantasmas MDM

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Já que pra sair um novo filme dos Caça-Fantasmas está uma putaria, vamos supor que eles desistiram dos atores normais e chamaram os piores possíveis. E vamos supor que esses também não aceitaram e então chamaram os MDM pra compor o elenco.



Aí vai:




Peter Venkman - Hell



Peter Venkman é inegavelmente o protagonista, o integrante mais sarcástico e trollador do grupo, além do galã que pega as mulher. Para substituir Bill Murray, o Hell é o correspondente mais próximo disso no MDM. A diferença é que aqui, em vez de fazer sucesso com a mulherada, ele faz sucesso com o público homonerd que frequenta o blog.




Ray Stantz - Change



A personalidade de Ray é bem parecida com a do Change. O típico nerd loser e tímido, mas um dos cabeças do grupo. O mais animado justamente por ser o mais ingênuo e sonhador. Substitua o machado de plástico do Change por uma arma de prótons e voilá! Fora isso, o Change é fã dos Irmãos-Cara-de-Pau e o Dan Akroyd era um deles.




Egon Spengler - Nerd Reverso



Egon é o sabe-tudo dos Caça-Fantasmas, enquanto Nerd Reverso é o sabe-tudo do MDM (bom, pelo menos eles acham que são). Ambos são cerebrais e lógicos, mas também são o tipo do cara maluco que começa dizendo: "Não cruzem os raios, por isso destruiria cada molécula da vida no planeta" pra terminar dizendo: "A solução é "Cruzem os raios". Enfim confie, mas não confie tanto...




Winston Zeddemore - Poderoso Porco



Bom, além do fato óbvio do Winston ser o negro do grupo assim como o Porco, que entrou no MDM preenchendo duas cotas (deixo vocês imaginando qual é a segunda), o Winston foi contratado pelo Ray pra ser quem realmente põe a mão na massa e lida com as partes chatas dos equipamentos dos Caça-Fantasmas, assim como o Porco foi contratado pelo Change pra fazer posts no MDM quando a coisa aperta por aqui.




Louis Tully - Triplo




O personagem de Rick Moranis é apresentado no primeiro filme como um contador nerd esquisito, começa o segundo como um advogado canastrão e termina como um autêntico Caça-Fantasmas (mesmo usando o uniforme do Egon).
Três personalidades = Triplo.




Geléia - Corto




Admitam. Eu sou tão chato quanto o Geléia. Quem mais poderia fazer do fantasminha verde (que Dan Akroyd dizia que era o fantasma de John Belushi)sendo tão pentelho e ao mesmo tempo tão simpático? :)




Janine Melnitz - Judith




É a secretária do grupo dos Caça-Fantasmas assim como a Judith é a secretária do Change. E pra falar a verdade desde a primeira vez que o Change mencionou a Judith imaginava que se ela existisse seria parecida com a Janine.




Dana Barret - Cynthia




A musa feminina do MDM (ou pelo menos a única mulher que não saiu escorraçada por enrustidos dos comentários) seria a personagem feminina principal dos filmes dos Caça-Fantamas representada por Segouney Weaver nas telonas.




Fantasmas - Falecido Ultra




Para economizar a grana dos efeitos especiais o Falecido Ultra seria escolhido (por razões óbvias) para dar uma de Andy Serkis e, através do sistema de captação de imagens dar "vida" a todos os fantasmas do filme. Mais ou menos como fizeram com Jango Fett em Ataque dos Clones. Os seus trejeitos de bêbado trôpego dariam muita credibilidade ao trabalho.





O Guardião e o Porteiro - Spider e Gama




Como todo ex-membro, Gama e Spider fariam participações especiais pra alegria da galera interpretando os "simpáticos cãezinhos" de Gozer.




Walter Peck - Mallandrox




Walter Peck, o burocrata, ambientalista e mala vivido por William Atherton no primeiro filme, tem uma personalidade muito parecida com o Mallandrox. Ambos são estressados a ponto de ficarem histéricos quando provocados.




Janosz - Algures



No segundo filme Janosz era o afetado e afeminado chefe do museu aonde Dana trabalhava. Quem mais, além de Algures, teria um gosto tão refinado para interpretá-lo?




Gozer - Bugman



Um é o grande vilão do primeiro filme que tem a forma do Stay Puft, o Homem-Marshmallow. O outro é o Bugman, o "kiwizinho do MDM". Sem falar que Gozer se disfarçou como mulher no início, assim como Bugman também vez por outra enganando os incautos.




Vigo - Tio Juvenal



Sempre achei que o vilão do segundo filme, Vigo, o Abutre dos Cárpatos, era a cara do Tio Juvenal, o Terror das Mocréias. Vocês não acham?






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Documento Especial: Quadrinhos Brasileiros nos anos 80/90

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Esse post é para quem curte conhecer mais do cenário de quadrinhos brasileiro passado.


No fim dos anos 80, começo dos anos 90, a saudosa rede Manchete exibia um programa chamado Documento Especial: Televisão Verdade (ok, ignore o título sensacionalista). Um dos temas abordados na época foi sobre como andava a produção e o mercado de quadrinhos adultos, que ganhava espaço entre as HQs da Turma da Mônica. Este programa contou com entrevistas com quadrinistas como Laerte, Angeli, Glauco, Negreiros, Luiz Gê, Lorenço Mutarelli, Marcatti entre outros (e até jornalistas como um bem mais jovem André Forastieri). O documentário acaba sendo um apanhado bem bacana sobre o cenário da época e que, graças ao advento da internet, e mais particularmente do Youtube, podemos ter acesso. Vai dos quadrinhos de terror ao quadrinhos eróticos produzidos na época, confiram aí que vale a pena (o vídeo é dividido em várias partes):



Clique aqui para a playlist completa com todas as partes do documentário.



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Whedon fala sobre o Hulk

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E o Hulk será perigoso... E divertido!



Bom, o diretor do filme dos Vingadores, Joss Whedon, falou ao SFX Magazine sobre o Hulk. Veja o que o diretor falou, com tradução do pessoal do Omelete:

Buscamos um Bruce Banner que não era obcecado pelos seus próprio problemas e um Hulk que não era apenas carne e sangue ou uma computação gráfica que urra, mas uma extensão de Bruce. Um Hulk que parecesse perigoso, que talvez possa machucar alguém de quem nos importamos, que pertença a um filme clássico de horror. E muito mais. Ele é o personagem mais difícil de executar, mas foi o mais divertido, de longe

Banner é uma montanha de contradições. Gracioso e atrapalhado, tímido e confiante, erudito mas trabalhador, divertido e triste. E contradições são o que fazem do Hulk o que ele é.


Caras, isso está com toda a cara do Hulk dos SUpremos: o Hulk que você nunca sabia o que ele ia fazer!



Mas o mais legal foi ao final da entrevista o Whedon falar que gostaria de colocar todos, todos, TODOS os Vingadores no filme, pois ele acha todos eles fodas... Menos o Magnun! Segundo Whedon, ele nunca entendeu pra quê servia aquele porra.



Caras, o nome do Magnum em inglês é Wonder Man, ou sejE, HOMEM-MARAVILHA!!!
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Os beijos mais perturbadores do cinema

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Peguem o saco de vômito, pois vocês vão precisar.



Um maluco doentio reuniu em um vídeo só todos os beijos mais bizarros do cinema. O Iluminado, Howard the Duck, Goonies, Planeta dos Macacos, 300 de Esparta, Star Wars e mais um monte de trocas de salivas realmente repugnantes!

Veja por sua própria conta e risco:



Ah, cara! Isso é quase tão nojento quanto o strip-tease que o bebum do Refalecido Ultra fez em seu casamento... E eu disse QUASE!



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Trocentas imagens novas e spoilers dos Vingadores

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Cenas inteiras do filme são descritas, com diálogos e tudo.


Mais de 30 páginas do livro The Avengers: The Movie Storybook saíram hoje no CBM, lotado de SPOILERS! Veja ai, clicando na iBAgens se quiser ver mais maior de grande e ignorando as partes com texto se você "quer preservar a experiência única e transcedental de assistir a obra sem saber préviamente seus detalhes" (Huuummmm.. BOIOLA!).

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É nessas horas que o cursinho de inglês nórdico do Change, cuja gratuidade para membros foi meu único incentivo para entrar nessa bagaça, se mostra "útil".

Temos ai a descrição de como o Loki descobre a localização do Tesseract (o cubo cósmico, porra) e toma posse dele, do "recrutamento" dos Vongadires, do primeiro confronto do Loki com Capitas e Latinha, do "resgate" do Loki pelo Thor para fazerem uma DRzinha em família e, finalmente, da crássica briga de heróis entre Capitas, Latinha e Thor (com direito a final abrupto quando, do nada, um deles finalmente se toca que estão brigando a toa).

Ou seje, tem no mínimo meia hora do filme spoilerzada nesse post, embora a maior parte disso ai seja apenas confirmação de especulações anteriores que eu mesmo já citei no Drops MdM #4.

Para alguns detalhes mais específicos das cenas, quem não é proficiente em inglês nórdico que se vire ai digitando o texto todo no Google tradutor, bwahahahah

O QUÊ? Você esperava mesmo que eu traduzisse isso tudo no post?





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Das Antigas: Animes de Ficção Científica Exibidos nos Anos 80

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E aí galera? Após aquelas postagens do Hell sobre séries e cartoons dos anos 80 e como eu sou provavelmente o MDM mais nostálgico de todos, decidi homenagear algo comum da época: animes de ficção científica, com suas armas laser e suas naves que viraravam robôs, os mechas.



Obviamente não inclui os longas como Akira e me concentrei mais em 5 séries animadas japonesas (e uma nem tanto) que marcaram época por aqui. Vale também uma menção honrosa a monstruosa franquia Gundam cuja série original nunca passou em terras brasileiras. Vamos a elas:





O Menino Biônico



Este é o remake do Astroboy que certa vez o Change confundiu com o mesmo, o que na verdade é um engano muito comum, já que o Astroboy original de 1963 nunca passou aqui. Nós aqui no Brasil nunca recebemos a arte e os produtos de entretenimento da mesma forma e com as mesmas vantagens que o público dos países de origem deles, seja o Japão, ou EUA, algum país da Europa etc. A internet foi boa porque não só democratizou a arte e o entretenimento, como ajudou a enxergar as diferenças as vezes abissais que haviam antes.

Criado em 1977 pelo próprio Osamu Tezuka, autor do original, Jet Marte, o Menino Biônico conta a história do simpático robozinho homônimo construído em 2015 (nos anos 80 essa data era ainda um futuro distante) construído pelo Professor Yama para proteger o Japão. Porém, seu parceiro, Professor Kawashima (Professor Sopa no Brasil) discorda veementemente dessa postura militarista o que sempre gera alguns dos grandes conflitos e questionamentos da vida de Marte. O tipo de coisa cada vez mais rara de ver em animações e que tornava os trabalhos de Osamu Tezuka ímpares. Enquanto isso Marte segue sua vida, ora combatendo o crime usando seus super poderes (como vôo e super força) ora tentando agir como uma criança normal.

Dizem que Tezuka não conseguiu os direitos para produzir Astroboy a cores e por isso teve que reinventar o original pra adaptar a série. Porém, com o tempo e novas animações de Astroboy, Jet Marte ficou meio de lado, mas ainda vive nas lembranças do público, inclusive dos brasileiros que o viram na Record nos anos 80. Segue abaixo a abertura que passa bem o tom de ingenuidade da época.





Pirata do Espaço



Anime exibido na Manchete na mesma época da febre dos tokusatsu. Contava a história de Rita, natural do planeta Gailar que fora dominado pelo tirano Imperador Geldon. O próximo alvo de Geldon era a Terra usando uma fantástica nave de combate que virava robô gigante (para deleite do público dos anos 80), o Pirata do Espaço, criação do Professor Yan. Quando o professor se revolta e tenta fugir é capturado, mas sua filha Rita consegue escapar levando o Pirata do Espaço junto.

Na Terra ela é resgatada pelo Professor Tobishima e sua equipe, incluindo seu filho adotivo, o destemido piloto Joe. Ao mesmo tempo Geldon inicia a invasão da Terra. Joe e Rita passam então a lutar contra o Imperador "navegando" no Pirata do Espaço pelos céus. A abertura era original em japonês, mas o mais marcante era o instrumental. Dá pra notar não só aí como em toda a trilha da série o uso de alguns instrumentos musicais diferente do usual, o que dava um tom todo particular as canções do anime.







Zillion



Produzido para ajudar nas vendas da pistola do Master System, os Light Phasers, este anime contava a história de um futuro distante onde os humanos haviam colonizado o planeta Maris, quando este novo lar é invadido pelo Império Nozas, pois sua soberana, a Rainha Adamis buscava um lugar onde perpeturar sua espécie. É então que três pistolas laser com grande poder de destruição são encontradas e confiadas a três agentes especiais: o malando JJ, a gostosona Apple e o convencido Champ. Juntos eles formam os White Knights e devem lutar contra os andróides do exército Nozas liderados pelo Barão Ricks. Além das pistolas, os White Kinights também contavam com motos que se transformavam em armaduras massavéio.

Zillion foi um dos últimos animes de grande projeção mundial exibidos na Globo e sua mistura de ação e comédia conquistou muita gente. Ficou famosa a história de que a emissora cagou tanto pra série que o último capítulo passou uma única vez... na madrugada do reveillon de 1994! Acredite se quiser! Veja aqui o último episódio. Curiosamente a arma que inspirou o anime acabou sendo vendida em separado após o sucesso da animação. Eu sei porque tinha uma! A Abertura era toda ao som de música instrumental enquanto os personagens enchiam a tela em momentos de ação.






Yamato - Patrulha Estelar



Yamato era o nome do maior encouraçado japonês da Segunda Guerra Mundial que, num futuro não tão distante, foi erguido das profundezas do Oceano e, graças a tecnologia, tornou-se a maior nave de combate da Terra contra invasores alienígenas. Foram 3 séries pra TV e 6 longa-metragens (sem contar 1 longa live action que saiu ano passado e fez o maior sucesso no Oriente) adaptados de uma das maiores (senão a maior) obra-prima do mangaka Leiji Matsumoto, que por sinal disse numa entrevista que não curtiu os nomes da Yamato no Brasil (Patrulha Estelar) e nos EUA (Star Blazers). Patrulha Estelar é um marco na animação mundial e até hoje faz um sucesso estrondoso no Japão, equivalente a popularidade de Star Trek nos EUA. Há quem a considere mesmo a maior animação de todos os tempos.

No início da história a tripulação da Yamato, liderada pelo Almirante Abraham Avatar e seu braço direito Derek Wildstar, enfrentam a invasão dos Gamilon liderados pelo General Deslock, contando com a ajuda da misteriosa StarSha, soberana do planeta Scandar. Mas após diversos acontecimentos e inúmeras reviravoltas entre as sagas, como a morte de Avatar, Deslock acaba se revelando um honrado aliado. A exibição do anime no Brasil foi uma bagunça. Primeiro passou na Record, porém só foi fazer sucesso quando transmitido pela Manchete, que ora exibia uma das cópias das séries que vinham dos EUA, ora passava outra série vinda direto da matriz do Japão, o que causou inúmeros desencontros na dublagem. Abaixo a versão da abertura que ficou mais conhecida aqui, com o tema musical cantado em inglês e a versão original que nunca passou aqui:








Macross - Guerra das Galáxias



Num futuro não tão distante uma nave alienígena cai na Terra, numa ilha do Pacífico Sul, em meio a uma guerra global. Vendo que o perigo de uma invasão extraterrestre era iminente os governos do nosso planeta se unem numa única nação e restauram a nave, para enfrentar os perigos que estavam por vir. Seu nome: Macross. Bem no dia da inauguração da nave a Terra é invadida pela raça alienígena de gigantes Zentraedi. Em meio a confusão o jovem piloto Ichijo Hikaru, irmão do Capitão Roy Folker, conhece pela primeira vez a aspirante a cantora Lynn Minmay e a Tenente Misa Hayase, que marcarão para sempre sua vida.

Por um erro da tripulação da nave a mesma e todos os habitantes da ilha são transportados através do espaço sideral para bem longe da Terra. Enquanto tentam regressar criam uma cidade dentro da nave e vão vivendo suas vidas mesmo com os ataques dos Zentraedi. Hikaru torna-se oficial e passa a viver um triângulo amoroso com Misa e Minmay, agora a cantora mais famosa da "nação" Macross e cuja música causa um estranho efeito nostálgico nos ETs gigantes. Logo ambos os lados descobrem que os Zentraedi são descendentes de humanos e que as canções de Minmay afetam o inconsciente coletivo daquela raça fazendo-os lembrar de quando não eram seres voltados unicamente para a guerra. A situação fica tensa pois nem todos aceitam isso dos dois lados do conflito e só piora quando o governo terrestre se recusa a aceitar o povo da Macross de volta.

Clássico anime, chamado no Brasil de Guerra das Galáxias, foi sucesso no mundo todo com sua mistura de drama de guerra e romance com ficção científica em uma das histórias mais cativantes que eu já vi. Aliás, quase caguei uma regra aqui, já que a primeira exibição de Macross por aqui foi o longa-metragem baseado na série exibido pela Manchete nos anos 80, mas a série mesmo só foi passar nos anos 90. A música de abertura original japonesa era muito bacana com as cenas das naves pequenas que viraravam robôs, isso quando a própria Macross não virava um robô enorme.





Robotech



Essa budega não é exatamente anime e nem passou nos anos 80, mas sua ligação com Macross garante uma lembrança infame na lista. Nos EUA infelizmente fizeram uma espécie de "versão power ranger" fundindo Macross (a série original e não as sequências feitas anos depois no Japão) com os animes Southern Cross e Mospeada, inéditos em terras brasileiras e animações que não tinham nada a ver uma com a outra ou com Macross (a não ser pelo fato de terem naves e lutas etc.). Tudo foi reeditado: história, diálogos, capítulos e até a trilha sonora, e batizaram essa montagem de Robotech. Ichijo Hikaru virou Rick Hunter e todos tiveram seus nomes mudados. Ambas versões, Robotech e Macross passaram no Brasil com muitas das mesmas cenas e personagens, porém, dubladores diferentes. Macross passou na Manchete, Record e CNT e Robotech na Globo (só podia).

O negócio é que Robotech também é considerada uma "série animada" de sucesso nos EUA. Ocorre que a censura com desenhos animados era muito mais pesada nos EUA do que Japão, uma das razões pelas quais eu considero animes historicamente superiores a cartoons (exceto os de humor) e, portanto, Robotech é sob muitos aspectos uma versão pasteurizada de Macross. Por lá na Terra do Tio Sam chegaram a produzir uma "continuação" produzida diretamente pelos norte-americanos. Também houve a pouco tempo um projeto de um filme live action que seria estrelado pela ex-Homem-Aranha Tobey Maguire. Na minha visão, Robotech não passa de um carro de segunda mão. Assisti alguns episódios que corresponderiam a "Temporada Guerra das Galáxias" e é triste a comparação. Transformar a Protocultura, símbolo do choque racial entre Humanos e Zentraedi num COMBUSTÍVEL é brincadeira! E olha o que fizeram com abertura do Macross:





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Rambo 5 no México: Ay Caramba! ARRIBA!

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En comemoración a esta nuetícia incrideble, iriei escriber esta nuetícia en mi español Nórdico. Arriba!



El ator Sylvester Stallone conversión à lo websitie Macleans.CA suebre Rambo V. El musculónso actor disse que estavua morriendo de saudáde de su personáge Rambo, qui ele qéria fazer uno nuevo película e que o personáge iria para el México. E, sigundo ele, "El Rambo non gosta de mexicanos!".

I non é solamente isso! Stallone también disse que ele iria matar el Rambo! Isso miesmo! MUERTO!



Bueno, bueno. Tieremos un Rambo 5. Rambo 4 fueste una película muy buena, con muy sangria e muy muertes. La cena en que Rambo mata todos los inimigos és muy linda!



Independente de lo destino desta película, espiero que ela tenga muchas muertes como en Rambo 4. Arriba!



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Darth Maul volta em Clone Wars

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Todo mundo aqui torceu o nariz quando viu o Episódio 1, certo? Porém, se todos lembram de uma coisa legal do filme foi o vilão Darth Maul que, apesar de não ter uma fala no filme e ter a profundidade de um píres, pelo menos o visual e as lutas dele eram do caralho (garanto que todo mundo ficou louco quando ele ligou o sabre duplo).

E agora o personagem está de volta na animação em CG Clone Wars. Veja aí o trailer:





Dando uma olhada rápida na Wikipédia, vi todos os retornos que o Darth Maul já teve:

1) Ele foi recriado por um culto em um dos gibis, e aí Darth Vader matou ele
2) Recriaram um holograma idêntico ao Darth Maul em um gibi de Star Wars e Luke Skywalker matou ele
3) Depois Darth Maul sobreviveu ao golpe de Qui Gon e teve suas personas substituídas por pernas de galinhas mecânicas, como as da imagem abaixo. Em uma briga com Obi Wan, foi mortopor Owen Lars, tio adotivo do Luke.





Não se sabe como será contada essa ressurreição de Darth Maul, mas se passar por aqui eu vou dar uma olhada. Ainda não vi essa animação, mas a Priscila, que é fã número 1 de Star Wars e já participou de alguns podcasts nossos, disse que ela até que é bem legal.

Vamos ver.



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Locadora do Falecido Apresenta: Mafalda - O Filme

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Que forma melhor de comemorar o Dia Internacional da Mulher do que trazendo pra vocês o longa-metragem animado de uma das personagens femininas mais geniais de todos os tempos?





Mafalda foi criada pelo cartunista argentino Joaquín Salvador Lavrado, mais conhecido como Quino, em 1964 e desde que suas tirinhas surgiram ela se tornou uma verdadeira porta-voz da infância e dos direitos dos oprimidos. Sim, porque Mafalda é uma heroína, mas uma heroína diferente.

Implacável na sua luta contra as injustiças sociais, as guerras, a poluição, o machismo, o militarismo e os pratos de sopa, Mafalda usa apenas o único "super poder" a que tem acesso: a sua mente aguçada. Essa personagem de extrema sensibilidade deveria ser apenas um trabalho publicitário de Quino para o jornal Clarín, mas a campanha foi cancelada e de repente lá estava o autor com aquela garotinha e zilhões de idéias fervilhando na cabeça e pedindo pra sair.



Assim nasceu a menina que jamais aceitaria um "Porque sim" como resposta a nada na vida, a maior inimiga das ditaduras latino-americanas e das guerras imperialistas. E com ela ganhavam a luz toda uma turminha fantástica: o sonhador Filipe, o capitalista Manolito, a fútil Susanita (quase a antítese da Mafalda), o ingênuo Miguelito, o irmãozinho Guille, Liberdade (a menor amiga de Mafalda), Burocracia (a tartaruga de Mafalda),os pobres pais da protagonista (que penam com o engajamento político e idéias libertárias da filha) e, claro, o "Mundo", retratado através das memoráveis participações do Globo Terrestre.





Quino usou a Nona Arte como instrumento para dar um grito e sacudir tudo que andava errado no mundo... e que ainda anda errado, fazendo com que sua criação mantenha-se perfeitamente atual até hoje. Mafalda é um dos personagens que formou meu caráter desde a infância e até hoje lamento pelos alienados que dizem só lembrar dela porque foram reprovados em provas da escola ou vestibular em que as tirinhas foram utilizadas.

O sucesso de Mafalda extrapolou os quadrinhos. Ela se tornou embaixadora da UNICEF e seu rosto costuma estampar bandeiras em algumas manifestações políticas ao redor do mundo (presenciei uma dessas ano passado em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Também foi criada em 2009 uma estátua dela lá numa praça em Buenos Aires, na esquina das rua Defensa com a Rua Chile, no bairro de Monserrat.





A personagem também ganhou uma série de curtas animados que passaram muito esporadicamente no Brasil e este longa-metragem em desenho animado, aqui legendado em português, que reúne vários momentos das tiras de Quino, adaptados pelo diretor Carlos Marquez para dar coerência a um filme de 75 minutos.













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David Fincher fez um remake ruim em "Milenium"

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Enquanto a maioria das pessoas normais se divertia pulando o carnaval, fui ao cinema assistir Milenium - Os Homens que não amavam as mulheres com Daniel Craig. No dia seguinte, encontrei o DVD do filme original sueco que gerou o remake norte-americano. E aí?




Sem dúvida alguma, o trabalho de Fincher melhora algumas coisas em relação ao original em termos técnicos como fotografia e trilha sonora, mas piora outras. Craig, por exemplo, é um Mikael Blomkvist mais bidimendional do que o personagem que Michael Nyqvist interpreta.

Não é só Craig, a superestimada interpretação de Rooney Mara (indicada ao Oscar 2012) também segue a linha de extremos em interpretação onde um visual exótico acaba chamando mais a atenção do que sua linguagem corporal ou emoção que consegue passar. Um trabalho bem pior do que Noomi Rapace interpretando a mesma heroína: Lisbeth Salander. Enfim, é uma linha que o diretor seguiu em escolher personagens mais maniqueístas que eu considero que piora a história.



Outro ponto bizarro, são os primeiros minutos do filme. Enquanto a produção sueca simplesmente inicia a história, Fincher optou por um bizarro clipe com o uso dos dois atores no melhor estilo abertura de novela.

Sério, é de dar vergonha. Confiraê:



Qual o sentido disso para o filme? Nenhum, a não ser um momento Massa, Véio Fincheriano. A música é melhor do que a maioria que a Globo escolhe, mas coloque uma Alma Gêmea aí e dá para abrir qualquer folhetim das sete.

Talvez a única coisa que eu tenha gostado mais na história do Fincher tenha sido o final. O maior problema do diretor sueco Niels Arden Oplev foi não conseguir prolongar o clímax para encerrar a história de um jeito que atice a curiosidade do espectador. A versão americana de Milenium - Os Homens que não amavam as mulheres tem esse mérito.

Buscando em algumas comunidades e notícias internacionais, o fundamental parece ser que a produção original respeitou mais o livro de Stieg Larsson. Ainda não conferi a trilogia do cara, mas certamente os dois filmes têm um mérito em comum de dar vontade de conferir a história original. Quem já leu, comente aí.

Bugman nunca tatuou um dragão no braço



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Poder sem limites terá sequência...

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... E já tem um roteirista confirmado. Max Landis, que escreveu o roteiro do filme que acaba de entrar em cartaz, estará em Chronicle 2.




Landis (sim, o pai dele se chama John) já foi contratado para a sequência do novo sucesso da temporada. Ainda não se sabe qual será o foco, já que (ATENÇÃO: SPOILER) nem todos os personagens podem retornar (FIM DO SPOILER). Resta saber qual direção criativa que Max irá assumir.



É curioso pensar que Poder sem limites e Cloverfield descendem do mesmo filme: A Bruxa de Blair. Considero um estilo de filmagem muito legal, ainda com várias possibilidades, mas me pergunto se dá para fazer uma sequência disso sem não soar cansativo demais.

A Bruxa de Blair 2 dá mais medo que o original de tão ruim e Abrams jamais levou uma sequência de Cloverfield a frente. Será mesmo que dá para ter um segundo filme disso sem soar forçado? Vamos ver. Acho que um rumo legal seria o de apresentar novos personagens... E vocês?

Fonte: First Showing

Bugman é um spoiler



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Vingadores 2 será mais menor de pequeno

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E quem disse isso foi o próprio Whedon. pois é, pois é, pois é, pois é!



Como virou moda nos filmes dos últimos anos, os produtores confiam tanto que sairá um outro ovo do cu da galinha que, mesmo antes dos Vingadores estrearem, eles já estão falando de uma sequência.

Whedon falou ao SFX sobre a sequência. Ele disse que pretende fazer algo menor e mais pessoal. O primeiro filme será épico, mas isso não quer dizer que o segundo filme será maior. Muito pelo contrário. Ele quer trazer algo novo, e não repetir a mesma fórmula do que deu certo no primeiro.

Acho engraçado essas notícias que já confirmam uma sequência de um filme que nem ao menos foi lançado. Geralmente chega aquele ator que fez o protagonista do primeiro filme, todo pimpão, falando que tudo será mega-foda e que o estúdio já tem planos certos para a sequência!


I know, right?





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Moebius - Absoluten Calfeutrail & Outras Histórias

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A editora Nemo fechou 2011 com ótimos lançamentos como Corto Maltese - A Juventude e este que traz a arte de mestre Moebius. Nos dois casos, os trabalhos são indicados para colecionadores e admiradores dos artistas que têm a opção de ter um complemento às suas coleções.



Além de Absoluten Calfeutrail que dá título ao álbum, o lançamento tem o ótimo personagem Pau Doido, que agradará aos leitores do MdM de duas formas: com a óbvia conotação fálica que os sunguinhas rosas, segundo maior público do blog curtem, e com a descarada chance de poder dizer "ei, Bugman, então você curtiu o pau doido?", típico chiste que o maior público do blog (não minta, você deu uma risadinha que eu sei).



Moebius - Absoluten Calfeutrail & Outras Histórias é formada por essas pequenas histórias que carregam o impressionante traço do artista e seu humor tipicamente francês. As hilariantes Há Um Príncipe Charmoso em Phenixon e Aproximação em Centauri são os melhores exemplos disso.

Já Pau Doido ("Bugman tá com o pau na boca, hein?" ou "Bugman tá doidão pelo pau" recebem desde já a inevitável resposta de "como vocês são gozados, amgs") conta a história do dono de um pênis desproporcional e que está eternamente ereto. Uma disfunção que geraria piadas no melhor estilo Zorra Total, se não fosse o genial Moebius a frente da história com seu final freudiano.

Quem é fã do artista francês, responsável pelo universo Incal e outros livros, vai adorar a história. O valor de R$49 é condizente com um lançamento de luxo.

Moebius - Absoluten Calfeutrail & Outras Histórias
Editora NEMO - Coleção: Moebius
Autor: Moebius
Tradução: Fernando Fonseca
24 x 32 cm
96 páginas
R$ 49,00


Nota: 9

Você pode conferir também a resenha do Impulso HQ.

Bugman é fã de piadas toscas



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Podcast MdM #160: os 65 anos de Spielberg!

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Tudo bem que o Spielberg fez aniversário em dezembro do ano passado, mas pô! Aqui é o MdM! O lugar onde você lê as notícias de meses atrás... HOJE!

E O FEED DO PODCAST ESTÁ DE VOLTA!!!



Hell, Change, Rodney Buchemi, Nerd Reverso e Corto relembras os maiores filmes do incrivelmente fodástico Steven Spielberg... E os piores também, claro! Aliás, o que o MdM faz de melhor é reclamar!

Para escutar o podcast com a maior cagação de regra do Brasil, aperte o play abaixo, sejE feliz e foloda-se!

Podcast MdM #160: os 65 anos de Spielberg! by melhoresdomundo
O feed do pod MdM VOLTOU! Atualizem seus iTunes e coloquem-no de novo em seu lugar de origem: no seu CU!


Se você quiser ocupar espaço inútil no seu HD, que poderia ser preenchido com o download do filme do Gasparzinho, clique no link abaixo:



Até o próximo podcast... Ou não!






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Bill & Ted 3: Roteiro pronto e algumas dicas sobre como será a história

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Bão, gurizada, não sei se você estavam sabendo, mas há anos rola nos bastidores a ideia de dar sequência aos clássicos Bill & Ted - Uma aventura Fantástica e Bill & Ted - Dois loucos no tempo. Não sei se vocês sabiam também, mas a coisa começou a ficar interessante depois que Keanu Reeves comentou que já havia um roteiro pronto e que se estava levando o filme adiante para tentar tirá-lo do papel. E se por acaso vocês não sabem quem são Bill & Ted, meus caros... Bem, eu tenho pena de vocês.


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Alex Winter, o Bill, conversou com a MTV news americana e falou um pouco sobre o filme, dando algumas informações e dicas bem interessantes sobre as possibilidades do filme sair e o que podemos esperar da história:


Bem, acho que a realidade é que provavelmente teremos outro [filme]. Mas o que nós realmente sabemos é que eu, Keanu e Chris Matheson [roteirista dos originais] conversamos durante os últimos anos sobre se valia a pena fazer outro, ou seja, contar uma [nova] história que tenha o coração, o humor e o tom dos outros dois filmes, ao invés de fazer por fazer, o que nenhuma de nós queria. Então ficamos jogando ideias e, em algum momento jogamos uma ideia que "caiu a ficha" em nós 3 e pareceu divertida o bastante, porque, acabou que nos nos sentimos confortáveis [com a ideia] porque tanto tempo já se passou, então foi algo do tipo "como seria revisitar estes personagens hoje?" e, de um ponto de vista humorístico, pareceu interessante pegar estes personagens cômicos e imaginar essa premissa dentro de um ponto de vista humorístico.


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O repórter da MTV instigou, comentando que o mundo mudou nestes mais de 20 anos, e que talvez os personagens não teria mudado muito, ao que Winter respondeu.


Pois, é um cenário possível. E tem outras questões. Os filmes sempre foram sobre rock'n roll, isto sempre foi parte importante dos filmes, então o que aconteceu com o rock'n roll nestes últimos 20 anos? O filme vai pegar isto e brincar um pouco com estas questões - onde está o rock, onde nós estamos, o que aconteceu com toda aquela ideia de salvar o mundo, ou o que NÃO aconteceu. Há uma série de coisas com as quais trabalhar, foi algo que achamos que era algo muito divertido, nos divertimos muito desenvolvendo isso com o pessoal, os roteiristas fizeram um ótimo trabalho com o roteiro. Estamos felizes com o que foi feito até agora, se for adiante, melhor ainda, se não, estamos bem satisfeitos até aqui.


Para mim isso é uma ótima notícia. "Bill & Ted" foi um dos responsáveis por dois dos temas dos quais eu mais gosto hoje em dia (rock e viagem no tempo) e realmente foram dois filmes (especialmente o segundo) que marcaram época para mim.

Eu geralmente questiono os motivos de se fazer uma sequência depois de tanto tempo entre o último filme (como aconteceu com Tron), mas como o Bill Alex Winter disse, esse grande lapso de tempo é justamente o mais interessante de ser abordado em uma mitologia como a do Bill & Ted. Estou realmente curioso e espero que o filme Saia. Só que não fiquem com esse mimimi de que "o rock acabou", "o que toca hoje não é rock", e outras reclamações típicas de velhos rabugentos de cabeça fechada.

Ah, e para quem acha que o rock acabou:













I rest my case.



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Jack Bauer como Robin??

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"Lembra daquele filme do Batman, dirigido pelo Tim Burton que tinha o Kiefer Sutherland interpretando o Robin?" Você provavelmente nunca ouviu ninguém perguntar isso, mas em algum universo paralelo, pode ter acontecido.


Isso porque, durante uma entrevista ao site On the Box, onde falou sobre sua nova série Touch e, obviamente, 24 horas, Kiefer Sutherland revelou ter recebido um convite para interpretar Robin no filme Batman, dirigido por Tim Burton e estrelado por Michael Keaton:

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(...) E eu tinha acabado de sair de Conta Comigo e Jovens Pistoleiros lá pela época em que a Warner Brothers estava fazendo o primeiro Batman com Michael Keaton e recebi um telefonema perguntando se eu estaria interessado em interpretar Robin. Eu eu: "Tipo, Robin de sunga e tal? NÃO!"


Apesar da recusa imediata, Jack Bauer Sutherland parece ter se arrependido bastante da decisão, considerando o que ele diz logo depois:


Não fazia ideia de que eles estava fazendo o filme mais legal de todos! Eles não tiveram um Robin no fim das contas, mas eu tinha só 19 anos, então meu agente poderia ter me ajudado um pouco nessa [decisão].


Bão, um Batman do Tim Burton com o Robin teria sido provavelmente algo bem diferente. Considerando que eles dedicaram tempo para mostrar a origem do Batman, fico imaginando se teria espaço para mostrar a origem de um Robin. A não ser que o roteiro original não previa contar as origens, e sim partir do princípio que os personagens já são conhecidos do público. Enfim, é interessante pensar como seria. Mas será que seria muito diferente disso?

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Edição de Archie com Casamento gay esgota

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Imagine se uma edição da Turma da Mônica Jovem mostrasse um casamento gay, quais seriam os desdobramentos e a polêmica gerada por aqui? Bom, guardadas as devidas proporções, é mais ou menos isso o que aconteceu nos EUA. Mas o resultado, para a editora e para os autores, foi muito melhor do que eles esperavam.


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A edição 16 da revista Life with Archie mostra o personagem Kevin Keller (que é gay) em um futuro próximo, onde casa com outro cara. Obviamente, antes do lançamento da revista já haviam polêmicas e controvérsias a esse respeito; inclusive, cerca de um milhão de mães americanas tentaram impedir que a revista fosse distribuída. O que não adiantou nada, pois a revista saiu, foi distribuída e simplesmente esgotou todas as suas edições.

Disso, podemos tirar duas conclusões:
1 - O assunto (ainda) é polêmico, e polêmica vende. Quanto mais gente chiar quando a um assunto na capa de uma HQ, maior a probabilidade de sucesso de vendas.
2 - Ao que parece, a curiosidade dos leitores de Archie, independente da idade, parece superar a estranheza com relação a uma situação que para nossa sociedade dogmática é considerada anômala.

Em resposta à tentativa de impedir a distribuição da revista, John Goldwater, co-CEO da Archie Comic, disse o seguinte:


Nós lutamos por Life with Archie #16. Como eu disse antes, Riverdale [cidade das histórias de Archie] é um lugar acolhedor e seguro que não julga ninguém. É uma versão idealizada da América que esperamos que vire realidade um dia. Lamentamos que a Family Association/OneMillionMoms.com se sinta mal com nosso produto, mas ele tem todo o direito a sua opinião, assim como temos o direito de manter a nossa. Kevin Keller será sempre parte of Riverdale e viverá uma longa e feliz vida, livre de preconceitos, ódio e pessoas pobres de espírito"


OUCH. Ele também falou sobre o sucesso da edição:


Kevin sempre será parte importante de Riverdale, e estamos extremamente felizes, satisfeitos e honrados pela recepção desta edição. Nossos fãs vieram com força total para apoiar Kevin. Ele é, sem dúvida, o personagem recente mais importante da história da Archie. Ele veio pra ficar.



Bão, estou ciente das piadinhas que virão com este post a meu respeito e também estou ciente da homofobia disfarçada (e às vezes nem um pouco disfarçada) que existe no nosso país e no mundo (e do respectivo direito destes de serem preconceituosos), especialmente no mundo ocidental (já que não conheço quase nada do Oriente para dizer), mas um post como esse é sempre bom para levantar discussões maduras (se é que é possível ter discussões maduras por aqui).

Mas é muito bacana ver empresas que, mesmo sabendo do conservadorismo de boa parte do seu público, os enfrenta em prol da igualdade de julgamento (quem dera um Maurício de Souza fizesse isso por aqui um dia). O personagem não foi introduzido de forma estereotipada, nem depreciativa, e muito menos apelativa. Acho que no fim das contas, a honestidade do produto, artisticamente, acabou falando mais alto entre os fãs do que um preconceito besta que, na prática, não contribui em nada para uma sociedade melhor. Porque, se contribuísse, o mundo seria um lugar bem diferente.



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Top MDM - 14,5 Melhores Tokusatsus Exibidos no Brasil - Parte 3

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Dando continuidade a "saga" do Top dos Tokusatsu exibibidos no Brasil vamos a parte mais polêmica da lista. A idéia era publicar as sexta-feiras, como isso acaba entrando no horário do podcast vou procurar encerrar logo esta semana as três partes.




8 - Esquadrão Relâmpago Changeman



Gênero: Super Sentai
Ano de Produção: 1985 a 1986

Tal qual Maskman, Changeman segue a linha padrão dos Super Sentai narrando a história de cinco amigos recrutados por um comandante militar, aqui o Sargento Ibuki (na realidade um alienígena refugiado na Terra), que após um rígido treinamento despertam uma misteriosa energia emanada das entranhas do próprio planeta e conhecida como Força Terrena. Ela os transforma no Esquadrão Relâmpago Changeman e os capacita a enfrentar a invasão do Império Gozma, liderado pelo Sr. Bazoo, que é representado por um torso flutuando no espaço.

O grupo dos Changeman era formado cada por Tsuruji (Change Dragon), Hayate (Change Griphon), Ozora (Change Pegasus), Mai (Change Phoenix) e Sayaka (Change Marmeid), cada um deles distinguido por um animal mitológico (provavelmente haveria uma ligação entre tais animais e a Força Terrena, mas isso não foi explorado no programa) e o grupo dos vilões contava com o Comandante Giluke, o Pirata Espacial Buba, Princesa Shima (e sua bizarra voz de homem), Gata e Gyodai, o carismático "monstro aumentador de monstros", algo inédito em séries Sentai até então, assim como a bazuca que os destruía quando ainda pequenos. No meio da trama surgem a Rainha Ahames disputando a ldierança com Giluke e infernizando os heróis e a menina Nana, do Planeta Technolíquel, cujo poder misterioso, a Aura Energética, vira alvo constante de Gozma.

Changeman é uma boa série, tem uma metáfora bacana sobre a guerra. Todos os vilões são ex-inimigos do Império Gozma que se uniram ao Sr. Bazoo para que ele não destruísse sua Estrela Natal (em vez de Planeta Natal, provavelmente um erro de tradução bizarro). O próprio Esquadrão Relâmpago é formado só por militares que vivem numa base repleta de técnicos, mecânicos e assistentes e, conforme os capítulos se sucedem, alguns dos vilões se aliam aos Changeman contra Bazoo. Fez muito sucesso no Japão e, talvez, mais ainda no Brasil onde ninguém nunca tinha visto um Super Sentai e garotada ficou maravilhada com as naves dos heróis que se uniam para formar o gigantesco Change Robô.

Mas Changeman não é nem de longe uma série perfeita. Revi ela junto com outro Sentai, Flashman, uns anos atrás e as discrepâncias saltaram a vista. Em Changeman o foco é extremo demais no Change Dragon (que independente de ser meu chefe é um ótimo personagem, ainda que ingênuo), ele rouba a atenção em episódios que deveriam ser dedicados aos demais. Só lembrar do capítulo em que Sayaka constrói uma "mochila voadora" (semelhante ao foguete do Lion Man) e todos desdenham dela, menos Tsurugi que não só a incentiva como surge com a mochila salvando Mai, Hayate e Ozora que estavam IMPLORANDO POR SUA VIDA AO INIMIGO! Além disso, justamente por terem um histórico de mudar de lado em sua relação com Bazoo, os vilões se revelam bem mais complexos e humanos e roubam a cena dos heróis. No últimos capítulos o interesse é todo jogado na disputa interna entre Ahames e Giluke, no drama da Família Gata e na fantástica morte do Buba, que planeja seu próprio sacrifício num duelo contra Dragon para salvar Shima, revelando-se pra muitos o melhor personagem da série.

Como se não bastasse tudo isso, os Changeman ainda viravam coadjuvantes de outros personagens que surgem em capítulos pra encher linguiça (e Changeman é uma série que enche muita linguiça), com destaque para a insuportável Nana. Insuportável nem tanto pela personagem em si (vivida por duas atrizes diferentes no decorrer da história), mas por se tornar quase a protagonista da série sempre que dava as caras. Tanto que deram um jeito da Aura Energética, que ela devia emanar apenas uma vez na vida e que aumentou os poderes de Ahames, ser conseguida uma segunda, num ritual para transformar Giluke, então na forma de Fantasma Giluke (seu melhor momento no seriado) em Super Giluke (uma bichona!).

Minhas melhores lembranças de Changeman são aqueles episódios de tramas fechadas, mas consistentes e emocionantes, geralmente envolvendo Tusurgi ou Ozora (por mais que ajam fãs de Hayate, Sayaka e até da Mai pra mim só o Ozora conseguiu quebrar um pouco a hegemonia do vermelho) com personagens interessantes que infelizmente ficaram pouco tempo, como Tarô, O Enviado do Planeta Atlanta, Zole e Walage, a mulher e o filho de Gata, O Menino Desafinado, O Cavalo Pegasus Ayra, A Menina do Arco-Íris etc.

Mas pra esses bons momentos também haviam bobagens que só mostram que o seriado não envelheceu bem como Shima revelando ter voz de homem porque sua ama de leite era um monstro e Tsurugi lembrando que matou um cara jogando beisebol. Sem contar o final com uma idéia excelente (Sr. Bazoo era uma planeta vivo no melhor estilo Mogo, o Planeta Lanterna Verde) mal desenvolvida devido aos recursos técnicos ineficientes dos anos 80, mesmo pra uma produtora como a Toei. Lembro de como todo mundo ficou decepcionado quando esperava ver no último episódio a grande batalha final e teve que se contentar em ver os Changeman batendo numa parede de papel celofane. Sei que muita gente no Brasil acha Changeman o supra sumo do Sentai e vai dizer que os erros que eu apontei são comuns, mas a verdade é que olhando num contexto a série anterior e a posterior, Bioman e Flashman, são melhores, especialmente na caracterização dos heróis-título.






7 - Lion Man Branco



Gênero: Lion Man
Ano de Produção: 1972 a 1973

no primeiro capítulo de Lion Man Branco (Kaiketsu Lion Maru) conhecemos a história do jovem espadachim Shishimaru que se transforma num homem-leão graças a sua espada mágica (que lhe foi ofertada por seu mestre, o velho Kashinkoji) e, ao lado de Saori e do garoto Kosuke, viajam pelo Japão Feudal enfrentando o exército do terrível Diabo Gôsun (que a dublagem brasileira malandramente chamava de Satã Goss!) com ajuda de seu cavalo voador e seu rival, Jônosuke Tora, o Joe Tiger, contratado por Gôsum para matá-lo, mas que muda de lado no decorrer da história. A série, bastante influenciada pelos westerns, fez muito sucesso no Japão e rendeu uma continuação, conhecida no Brasil como Lion Man ou Lion Man Laranja (Fuun Lion Maru), estrelada pelo MESMO ATOR que fazia o Lion Man Branco, Tetsuya Ushio., interpretando agora o espadachim Dan Shimaru.

Explicação: Lion Man Laranja passou primeiro no Brasil fazendo certo sucesso na Manchete, que motivou a emissora a comprar a série antecessora, a qual exibiu incompleta. Causou confusão também as trocas da dublagem. O Lion Man Laranja começou dublado pelo Nelson Machado, passando depois para o Leonardo Camilo, mas Nelson Machado retorna depois fazendo a voz de outro personagem. Em meio a esta série, o Lion Man Branco fez uma participação especial dublado pelo Líbero Miguel. Depois, durante a exibição de seu próprio seriado, o Lion Man Branco começou dublado pelo Leonardo Camilo e em seguida passou a ser feito por Alexandre Reinecke. Agora, uma conclusão, tirada com a distância do tempo: Lion Man Branco é uma ótima série e Lion Man Laranja é bizarra!

Lion Man Branco foi criado pela P-Prodctions, a mesma produtora de Spectreman, ou seja: sinônimo de baixos recursos e muita imaginação. Mesmo com monstros que não chamavam a atenção em nada e uma máscara como única mudança visível da metamorfose do herói (mas que esteticamente era bem mais bonita que sua sucessora), a série tinham um tom sombrio e maduro, com uma violência desconcertantemente realista. Lembro ainda de quando era criaça e fui a loucura com o capítulo onde o herói LEVA UM TIRO NA HORA EM QUE EXECUTA A TRANSFORMAÇÃO! Por que ninguém nunca pensou nisso antes?

Aquele clima de fantasia mesclado com o sanguinário Japão Feudal tinha um potencial incrível e uma densidade psicológica ímpar nos tokusatsu. Existe um episódio que também me marcou quando Lion Man Branco mata uma vila inteira de pessoas inocentes porque um ilusão o enganou e o fez pensar que eram soldados de Gôsum.
A trama cheia de reviravoltas chega de forma espetacular até o último capítulo com a morte dos heróis e só não ganha uma posição melhor no Top pelos efeitos precários. As asas do pegasus eram bem toscas, por exemplo, mas o resultado final acabava ficando bacana pra uma produção dos anos 70.

Uma tragédia infelizmente ocorreu no mundo real durante o programa. Tetsuya Ushio e Kôji Tonohiro, que interpretava Joe Tiger, estavam até tarde da noite tomando uns saquês numa hospedaria próxima ao local das gravações. Tetsuya retirou-se pra ir dormir pois ia gravar no dia seguinte, mas Kôji ficou por lá e, já embriagado, tentou alcançar o banheiro do local através de um corredor escuro. Foi quando caiu sobre a porta de vidro da banheira e sofreu um corte profundo no abdômen, morrendo devido a hemorragia. Como já estavam gravando os últimos capítulos o papel de Joe Tiger passou para o ator Tomotake Fukushima, que reviveria o personagem também na segunda série.

Infelizmente a continuação Lion Man Laranja foi bem equivocada, o protagonista ficou com um visual bem mais próximo de um "bicho de pelúcia", passou a prender a juba com um capacete e inventaram aquele maldito foguete (substituindo o pegasus) que não tinha nada a ver com a história! Essa segunda série não fez o sucesso esperado, em parte também por profundas modificações na índole do protagonista que, de um lutador implacável e honrado passou a ser um cara mais comedido e sensível, o que rendeu a famosa cena onde Joe Tiger volta da morte só pra chamar o Lion Man Laranja de viado. HUAHUAHUAHUAHUAHA!!!!!!

Em 2009 surgiu uma terceira série, Lion Man G, o que me motivou a considerar a franquia Lion Man um subgênero próprio dentro dos tokusatsu assim como os Ultra e os Kamen Rider. No novo seriado finalmente capricharam no visual, mas a trama é no mínimo inusitada. Protagonizada por um gigolô covarde (!?) que é a reencarnação do Lion Man Branco original, é repleta de cenas de putaria e dizem que tem um humor tão pesado que faria os comentaristas do MDM corarem de vergonha. Basta dizer que tem uma cena o (anti-)herói se transforma em Lion Man pra comer uma mulher!






6 - O Fantástico Jaspion



Gênero: Metal Hero
Ano de Produção: 1985 a 1986

A série conta história de Jaspion, um extraterrestre órfão criado pelo místico Edin num planeta distante e destinado a encontrar o misterioso Pássaro Dourado, única forma de deter o gigantesco Satan Goss (o autêntico!) que quer governar o universo estalecendo o Império dos Monstros, os quais o vilão tem o poder de enfurecer (como o narrador sempre lembrava) transformando-os em feras assassinas. Após algumas aventuras pelo espaço e outros planetas na nave-robô Daileon, Jaspion e suas companheiras, a andróide Anri e a monstrinha de estimação Mya, o herói chega a Terra e aqui encontra seu arquiinimigo: Macgaren, o filho de Satan Goss.

Jaspion foi a série metal hero que sucedeu a Trilogia dos Detetives Espaciais e é um daqueles fenômenos difíceis de explicar: foi considerado um fracasso no Japão, sendo completamente esquecido, mas fez um imenso sucesso no Brasil, onde se tornou se tornou ícone da cultura pop e virou sinônimo de herói japonês. O mais bizarro é que tais fatos surpreendem tanto os japoneses quanto os brasileiros. Talvez o mais perto de uma explicação plausível seja que Jaspion representa para os brasileiros o mesmo que Gaban para os japoneses: o primeiro metal hero, a série onde um herói (quase) solitário veste uma armadura estilosa e pilota uma nave que vira robô, além de fazer uso de todo tipo de equipamento a lá Star Wars.

Numa revisão após tanto tempo e contextualizando a época em que foi feita concluímos que Jaspion é melhor do que Gaban (basicamente por ter feitos mais desenvolvidos e um tom menos infantil nos episódios) mas ainda assim não é o máximo do máximo que eu e tantos outros pensávamos quando éramos crianças. Assim como Changeman, Jaspion envelheceu mal em alguns aspectos. A história principalmente. O seriado pode ser facilmente dividido em cinco fases diferentes. Nos três primeiros capítulos (pra mim os piores) só vemos o herói vagando pelo espaço em planetas desconhecidos onde Satan Goss sempre dá um jeitinho de aparecer e causar encrenca, embora NUNCA se explique como o vilão voa através do espaço sideral. Tirando a primeira aparição do monstro Namaguederaz no episódio 3 nada ali é relevante e tudo parece uma grande encheção de linguiça.

Talvez devido a baixa repercussão no Japão dos anos 80, logo acontece uma grande reviravolta e no episódio 4 Jaspion vem a Terra em busca da Bíblica Galáctica, que contaria o segredo de como se livrarem de Satan Goss. É quando surge um homem misterioso que logo ficamos sabendo que é Magaren, o qual usa uma armadura semelhante ao Jaspion, mas quase toda preta. Também aparece o Boomerman, um agente da Interpol especialista em bumerangues (!) e rival de Macgaren, que matou seu irmão. Mesmo assim muitos dos episódios parece que não se encaminham pra lugar nenhum. Existe o boato de que por Hikaru Kurosaki (ator que vivia Jaspion) estar ocupado numa peça de teatro, seu colega Hiroshi Watari (ator do Boomerman e que já era um nome consolidado no gênero) iria pouco a pouco a substituí-lo como o herói principal (semelhante ao que houve na transição das séries Gaban e Sharivan), mas Hiroshi Watari se machucou e teve que se afastar da produção definitivamente. Inclusive, acho que no seu último episódio ele aparece mancando, enquanto que o Jaspion só aparece transformado o tempo todo, ou seja, era só o dublê de Hikaru Kurosaki ali, pois ele nunca vestiu a fantasia da armadura Metaltex.

E a trama só começa pra valer lááá no episódio 15 quando Jaspion e Macagaren conhecem o Professor Nambara, único que já avistou o misterioso Pássaro Dourado e finalmente o protagonista descobre que só quem pode vencer Satan Goss seria o Pássaro, embora os produtores claramente ainda não soubessem como ele faria isso. Tudo começa a girar em torno da busca de todos os personagens pelo Pássaro Dourado, enquanto Macagaren recruta cada vez mais mercenários galácticos pra derrotar seu oponente, o qual odeia cada vez mais. Um deles, o andróide "exterminador do futuro" Zampa, revela-se um velho conhecido dos pais do herói, e os dois tem uma luta incrível. No episódio 29, após um duelo com Jaspion, Macgaren morre, mas como não dava pra ficar sem ele, o vilão é ressuscitado pela Bruxa Kilza .

Já no episódio 35 nova mudança de rumo do seriado. Agora o Pássaro Dourado irradiou 5 crianças (entre elas a filha do Prof. Nambara pra economizar elenco) e agora todos passam a correr atrás das tais crianças, deixando o coitado do Pássaro em paz. Já Kilza, uma das maiores vilãs de tokusatsu (Berebekan Katabamba, Berebekan Katabamba), infelizmente encontra seu fim precoce, sendo prontamente substituída por sua pouco carismática irmã Kilmaza. No episódio 43, os produtores decidem radicalizar já que o programa não tinha dado certo como queriam mesmo. Satan Goss sofre uma metamorfose deixando de ser cosplay do Darth Vader pra ser cosplay do Chutullhu com cara de morcego (mudança que eu particularmente adorei, mas muitos garotos não curtiram) e chamando-se de Poderoso Satan Goss. O vilãozão mais poderoso que nunca enfim leva a cabo seu plano mestre e efetivamente cobre o planeta Terra de monstros gigantes que agem como bestas enfurecidas, enquanto Jaspion e seus amigos se refugiam num local conhecido como Mundo de Edin, criado pelo mago estelar.

Esse é o auge da história com Macgaren sendo definitivamente morto por Jaspion no episódio 45, não sem antes se transformar num gigantesco Satan Goss enquanto agonizava (uma das melhores cenas de morte dos tokusatsu) e Edin sendo morto por Satan Goss no último capítulo. Após um barraco básico com trocas acusações, "Você matou meu filho" e "Você matou meu pai", Jaspion vai pra batalha final com Satan Goss, o Pássaro Dourado se torna uma Espada Gigante usada por Daileon na luta e a última criança irradiada pela luz surge das entranhas da Terra com seu choro de bebê afligindo Satan Goss o suficiente para que o herói liquide o vilão para sempre. No fim, com a Terra em paz, Jaspion vai embora com o bebê. Mas você acha que ele batizou o menino de Edin em homenagem a seu pai adotivo? Não. De Tarzan Galáctico!

Se fosse só pelo final da produção Jaspion deveria figurar entre as primeiras produções do Top tranquilamente (exceto pelas MALDITAS CRIANCINHAS que infestam o seriado), mas acontecem tantos altos e baixos até chegar lá... Pra ser justo. As cenas de ação e combate são algumas das melhores já feitas, a trilha sonora é contagiante, Macgaren também segura muito as pontas, é um dos maiores (senão o maior) vilão dos tokusatsu (e não é porque ele trabalha comigo no Clímax) num trabalho fantástico de Junichi Haruta, que além de ótimo ator, dispensava dublês fazendo suas próprias sequências de ação. Também houve monstros memoráveis, como Paregonta (Dance Paregonta, Dance!), Sion e, claro, Namaguederaz. Por outro lado, os demais vilões, como Zampa e Kilza, foram pouco aproveitados na série e, bom, Jaspion é um herói com poucas motivações humanas, que simplesmente era o escolhido e o ÚNICO herói tokusatsu que eu lembre que não tem nome humano (até o Metalder que é uma máquina e o Sharivan que também era extraterrestre tinham um) e com apenas dois capítulos, em quarenta e seis da série, para falar da sua pouco explorada vida pessoal, o do John Tiger, do episódio 41 e do Zampa (Um garoto não pode me derrubar) no episódio 18. NESTE QUESITO o Gaban e sua busca pelo pai eram superiores ao Jaspion, em mais uma mostra dos problemas de planejamento do seriado o que, mesmo assim, não o impediu de ser um grande campeão de audiência no Brasil e se tornado conhecido aqui como o super-herói japonês mais famoso que não veio da Nebulosa M-78.








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A gente lemos: Corporação Batman, vol. 1

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E diz o senhor: nem só de Morrison o homem viverá!


Era uma vez um Homem Morcego. Ele era órfão e, obstinado, tornou-se o Sr. Fodão, o Pica-das-Galáxias na proteção da sua cidade, do mundo, do universo e de tudo o mais.

Aí ele se perdeu no tempo. Quer dizer, ele morreu, mas tinha era se perdido no tempo. E como acontece com todo mundo que passa por uma experiência dessas, o Homem Morcego ficou meio lelé, um pouco tantã e decidiu que a sua cidade, o mundo, o universo e tudo o mais era muito pra ele tomar conta sozinho, e correu o globo atrás de gente que fosse parecida com ele para, cada um no seu quadrado, cuidarem do mundo.



Essa é a premissa básica de Corporação Batman: depois de "morrer" e voltar, Bruce Wayne decidiu assumir pro mundo que era o financiador das atividades do Batman, e que ia abrir uma franquia, espalhando homens-morcego por todo o globo terrerestre. A proposta do careca do Grant Morrison, que vem escrevendo a morcega há tempos, encontra eco em outros momentos da historiografia do personagem para propor isso - o que eu mais gosto de citar é Reino do Amanhã (lá também o Morcego tem Batmen espalhados por todo lado), mas, infelizmente, a mais evidente é a Era de Prata.

Neste encadernado da Panini, vemos as edições de 1 a 5 da Batman Incorporated, mostrando o Morcego convocando morceguetes no Japão, na Argentina e na Inglaterra, com o apoio eventual da Mulher Gato e da Batwoman.



Nos roteiros, Morrison segue fazendo aquilo que lhe tornou famoso, que seja, uma história aparentemente confusa mas que se revela num todo muito maior ao final. O grande problema aqui, provavelmente, é o que eu já antecipei: em Batman Inc., Morrison está votivo demais, devoto demais da Era de Prata. Na introdução do encadernado, Levi Trindade chama atenção para o fato de que o Careca trouxe de volta o lado "bem-humorado" de Bruce Wayne - o que é uma inverdade, ou, na melhor das hipóteses, uma meia verdade: Morrison trouxe de volta não um Bruce Wayne bem humorado, mas um Batman que beira o Tom Cavalcante - ele faz gracejos, se expõe, brinca com os aliados, fica em segundo plano perto deles. Enfim, em Batman Inc. a Morcega é o exato oposto do que se tornou pelas mãos do próprio Morrison! Afinal, quem não se lembra que foi o próprio Deus do Bugman quem tranformou o Batman no Sr. Fodão dos Fodões?



Ao escrever uma história como "O Caso Kane" (Batman Incorporated #4), Grant Morrison não está mais (como fazia tão bem) reutilizando conceitos da Era de Prata, ele está escrevendo uma história situada na Era de Prata. Lida em pleno século XXI, a história chega a ser constrangedora, com o Morcego aprendendo a dançar tango no telhado de um prédio, por exemplo. Nessa história, o velho escocês se equiparou a outras putinhas da Era de Prata, como Geoff Johns e Alex Ross, por exemplo, fazendo um roteiro que simplesmente é um "vale a pena ver de novo". Pra piorar ainda mais a noção geral da trama do encadernado, a menção ao Leviatã faz parecer que Morrison está se repetindo, gerando um deja vu filho da mãe com os momentos iniciais da sua Crise Final.



Na arte, há três coisas bem importantes a dizer: 1) Yanick Paquette é bom, muito bom MESMO. Minha única crítica é que suas mulheres precisam ser melhor diferenciadas - quando Tristessa aparece ao lado de Bruce Wayne, eu tive certeza que se tratava de Selina Kyle usando uma peruca; 2) J.H. Williams III é o capista dos capistas. Penso que a indústria tem tido poucos bons capistas como ele, James Jean (Fábulas) e Dave Johnson (100 Balas). Acho e gostaria muito que ele tivesse desenhado alguma das edições; 3) Assim como o roteiro de "O Caso Kane" é uma chupeta sem vergonha à Era de Prata, a arte de Chris Burnham chupeta muito o estilo do Frank Quitely. É sério! Se não fosse o desenho dos olhos, eu diria com convicção que se trata do Quitely - mas como Burnham faz olhos tipo cachorrinho de papel de carta de menina, eu fiquei com a impressão de que era o Quitely arte-finalizado por algum estranho. A vantagem é que se ele tinha de copiar alguém, ao menos copiou alguém bom de serviço... afinal, vai que ele resolve copiar o Liefeld?



Corporação Batman (encadernado, volumes 1-5 de Batman Incorporated). Grant Morrison, Yanick Paquette e Chris Brunham. Editora Panini, 132 páginas, R$ 15,90.

Nota: 6



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Trailer e trechos do novo desenho do Aranha

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Omiaranha de sombrero? Mas hein?


Se "alembram-se" que dia desses o Porco Aranha trouxe mais detalhes sobre a nova animação do "Omiaranha. nunca bate, só apanha"? Se não, leia AQUI.

Então, no post dele tinha um trailer filmado por fãs em uma convenção, parece. Agora a Marvel liberou um novo, em boa resolução.



E já saíram também vários clipes da bagaça que estréia dia 1 de abril (se for pegadinha, culpem a Disney/Marvel) mostrando mais ainda qual vai ser a pegada do desenho:









Então, na boa... Vendo isso tudo imediatamente me vem a "crássica" frase, TODO DIA TEM UMA MERDA, certo?

Mas isso ai não é pra "velhacos" que nem eu, tenho certeza que meu filho de 5 anos vai adorar e rir das palhaçadas "teentitanescas" do desenho e a animação deve fazer sucesso com a mulecada, mesmo com todas essas infames piadinhas "ainouráitianas".

Mas por outro lado.. ELE TAMBÉM ADORA O ESPETACULAR HOMEM ARANHA, menos firulento que isso ai e um ótimo desenho, uma adaptação bem feita do herói, cheio de ação, desenvolvimento de personagens e que também era bem humorado (característica que, pra mim, nunca deve faltar em nenhuma adaptação dele).

Só que a série foi cancelada, com apenas 26 dos mais de 60 episódios idealizados pelos realizadores, quando a Disney comprou a Marvel. Os caras já tinham acertado a mão com o personagem, mas com as mudanças e com o Loeb como o "bambambam" da televisão na Marvel, cagaram pra série antiga. Uma pena. Teria sido muito legal ver tudo que pretendiam fazer.

Spetacular Spider-Man era um desenho legal de assistir tanto para pais nerds quanto para seus filhos, assim como "Bátema, tá bravo? Toma um boldo" (também cancelado, mas esse ao menos acho que teve a duração adequada). O jeito agora, pra mim, é aturar piadinhas do Homem Aranha de sombrero...

Se pelo menos forem nesse nível...



Se quer zuar, esculhamba logo e faz desse jeito, porra! Bwahahahaha



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