
Caramba, que droga! O sujeito que fazia o papel-título da fodona série Spartacus na primeira temporada morreu. Andy Whitfield foi vítima de um câncer.
O ator teve um linfoma-não Hodgkin (câncer nos gânglios linfáticos), o mesmo que acomete o ator brasileiro Reynaldo Gianecchini. Whitfield nasceu no País de Gales, vivia na Austrália desde 99 e tinha 39 anos. Deixa mulher e dois filhos.
Abaixo uma imagem com uma de suas crianças no meio do tratamento contra a doença:

Segundo o G1, a mulher de Whitfield, Vasti, chamou o marido de "jovem e bonito guerreiro" em comunicado oficial. O ator teria morrido em seus braços. Ele descobriu a doença quando se preparava para a segunda temporada.
Uma perda não só para o seriado, mas para a TV. O ator ainda tinha um currículo pouco extenso no qual Spartacus era, sem dúvida, seu trabalho de maior destaque. Antes de começar a trabalhar com personagens, Whitfield chegou a trabalhar como engenheiro e, posteriormente, como modelo em campanhas internacionais.
Na série que conta a rotina de gladiadores com uma estética que lembra demais 300, Whitfield chamou atenção por uma atuação que demonstrava muito vigor físico nas cenas de ação e talento em cenas mais sérias. De longe, era o maior equilíbrio de uma série que depende de talento dramático e de força física nas cenas de luta. É difícil imaginar os rumos de Spartacus sem ele.

Whitfield não deixava a desejar na hora da ação como o ótimo John Hannah faz as vezes (quase ridículo quando agride um torturado no episódio Shadow Games como Batiatus) ou se tornava patético quando precisava expor emoção como Manu Bennett (Crixus) quando declara seu amor à Naevia (A belíssima Lesley-Ann Brandt).
A rede Starz, produtora da série, já anunciou o substituto de Whitfield para a próxima temporada. Trata-se do ator autraliano Liam McIntyre. Ele tem um perfil semelhante ao de seu antecessor, com poucos papéis de destaque e um biotipo parecido.
Compare os dois:

Ninguém curte esse tipo de troca envolvendo personagens que o público aprende a gostar. Pode estragar completamente um herói como a troca de Jodie Foster (Silêncio dos Inocentes) por Julianne Moore para interpretar Clarice Starling em Hannibal. Em alguns casos, pode até melhorá-lo como fez Jennifer Freeman como Claire Kyle no lugar de Jazz Raycole, na comédia Eu, a Patroa e as Crianças.
Em todo caso, talvez o melhor caminho seja se inspirar em James Bond. Acho Pierce Brosnan e Daniel Craig ótimos no mesmo papel, mas ambos buscaram caminhos diferentes. Que direção, produção e McIntyre encontrem um novo caminho que mostre um novo Spartacus, mas que atraia ao público.
É a melhor homenagem para Whitfield, que descanse em paz.
Bugman detesta mortes precoces
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