
Já rolou um podcast-crítica (adivinhem, não ouvi ainda), mas a gente estava devendo uma crítica sobre o filme nerd mais recente. E adivinhem, o Change nem vai ler...
Capitão América: O Primeiro Vingador é um bom filme e Chris Evans é um bom capitas. A afirmação surpreende a você e a nós, do MdM, que não esperávamos nada além de um vergonhoso I Know Right em duas horas. Hoje em dia apostar que uma produção da Marvel será ruim é pedir para perder.
A história lembra um pouco a saga em 4 edições de Fabian Nicieza, e é inevitável não pensar em uma influência com semelhanças como o visual de Peggy Carter (Hayley Atwell), mas o acerto vem em acompanhar o enredo. Um frágil Steve Rogers (Evans) tenta de todas as formas ajudar na Segunda Guerra Mundial, mas sua péssima condição física o impede. Ele recebe a sua chance de ajudar ao ser voluntário no projeto do Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci). Pessoalmente, senti falta de alguns personagens como os supernazistas da saga...

O roteiro de Christopher Markus é correto, mas nunca surpreende. Com algumas exceções, se o filme fosse pausado a maioria dos espectadores seria capaz de adivinhar o que aconteceria em seguida. Se você for leitor assíduo e admirador do personagem (presente) a graça de 99% do filme será ver tudo o que já leu em live action. Será que é só isso que nós nerds queremos?
Acompanhando o roteiro, a direção de Joe Johnston também não surpreende, mas consegue ir bem nas cenas de ação, ponto fraco de X-Men: First Class, por exemplo. E isso sustenta alguns erros do filme. Ao contrário dos últimos que ando vendo, mesmo com toda correria da história a trama não parece corrida. Só por isso, já acho o trabalho do diretor bom.

Todos os atores estão bem, embora eu ache que Tommy Lee Jones parece bem preguiçoso em suas cenas e Hugo Weaving não consegue tornar o Caveira Vermelha um personagem tão marcante quanto seu V, Agente Smith ou Elrond. Hayley Atwell e Sebastian Stan conseguem se sair mal em cenas com Evans, que faz um de seus melhores trabalhos. Depois de ir bem como Tocha Humana, o ex-ator de comédias consegue se sair bem como um Capitão meio abobalhado, mas que conquista o público pela sua gana de ajudar. Todos queremos ser heróis em algum momento.
No geral, Capitão América: O Primeiro Vingador prova que a Marvel encontrou a fórmula e vai lucrar muito com ela. Resta saber se isso basta para manter o gênero fazendo tanto sucesso, mas isso é assunto para outro post.
Nota: 7
Bugman fará outros posts. Mas o Change nem vai ler...
OBS do Change: Não li mesmo. Fui até o final e só vi a nota.
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