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Pedradas na DC durante a Comic Con!

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Pois é, nerds malditos... Enquanto os sites chapabranquisam as informações da Comic Con, só falando sobre frivolidades, aqui no MdM vocês ficam sabendo do lado podre também, como por exemplo a manobra que Dan Didio teve que fazer pra se esquivar das pedradas dos fãs durante o painel da DC na Comic Con...



Quando abriram a plenária pra se fazer perguntas, a primeira que veio já foi "Quando anunciaram esse reboot, achei que estavam planejando acabar com a diversidade, que todos os heróis voltariam a ser HOMENS e BRANCOS"

Didio perguntou o que ele poderia fazer pra mudar esse tipo de sentimento por parte dos leitores, e alguém gritou "CONTRATEM MULHERES" seguido de muitos aplausos, e aí as pedradas aumentaram...

Questionaram o porquê da diminuição de redatoras mulheres na DC, que no ano passado era de 12% do total de redatores empregados e agora, pós reboot se resume a 1%.



Outro fã perguntou porque só existia um personagem judeu no unierso DC, no caso a Batwoman (que também é lésbica, pacote promocional de duas minorias em um) e foi respondido prontamente por Paul Levitz de que o Colossal, da legião dos Super Heróis também era judeu... (ooh, tão vendo, não é um judeu só, tem muito mais!!!! Temos diversidade!!!)

Pra amenizar um pouco o lance das etnias, Dido disse que a Liga da Justiça Internacional será um grupo de heróis com autorização da ONU, e suas fileiras terão vários heróis de países diversos, com a formação da equipe mudnado bastante a cada arco...



E depois, quando anunciaram que iam falar sobre Stormwatch (título derivado de Authority que retorna ao seu nome de origem) Paul Cornell interrompeu a todos falando bem alto no microfone: "SIM! eles continuam sendo gays!"



Se referindo ao Apollo e o Meia-Noite, dois heróis membros do grupo que são gays e casados.

O que eu acho? Caras, esse lance da diversidade já foi discutido por nós num podcast, e acredito que as cosias não se resolverão tão rápido ou facilmente... Ainda tem muita hipocrisia nas editoras de comics americanas, e essas iniciativas "étnicas" na maioria das vezes acabam enveredando pelo lado clichê (e por que não dizer preconceituoso) da coisa.

Principalmente quando retratam personagens de outros países, do qual não tem muito conhecimento e aparentemente não fazem questão de tê-lo... lembram da Flama, a brasileira? Ela era completamente erotizada e praticamente uma puta além de ter sobrenome espanhol...

Hoje se tem muito mais pressão social pra que a diversidade apareça em todas as mídias, e o quadrinho, assumidamente como um produto comercial precisa se adaptar a isso, contratar autores que estejam inseridos nesse meio da diversidade, que façam parte dele, entendendo melhor os seus conceitos poderia ajudar em muito no afastamento dessas idéias estereotipadas que os redatores americanos brancos acabam usando como base pra formação "social/étnica" do universo dos quadrinhos.

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