
É um passaro? É um avião? Não.. É um alienígena, porra!!
Tem saído um bocado de informações esses dias a respeito do Superman pós-recauchute do Grant Morrison, a maioria confirmações de coisas que já vinham sendo especuladas, como que será mesmo uma "volta ao primórdios", quando era um herói do povão, menos poderoso e mais impulsivo (inclusive sem saber voar ainda, apenas saltando sobre prédios), que o primeiro arco se passará 5 anos no passado do novo universo DC e também que ele será um solteirão, não estará mais casado com a Lois Lane (que inclusive terá um novo namorado).
Mas duas coisas me chamaram atenção nas novidades.
A primeira foi uma declaração do Morrison de que Action Comics #1 trará o Super na correria, mano, se movendo do início ao fim da história, usando uma narrativa diferente, mais rápida e com bastante ação, como pede o nome da revista.
Como mostra a capa da edição, desenhada por Rags Morales, a recepção ao "herói" pela polícia de Metrópolis não foi das mais calorosas, já que ele está tomando "todo tipo de tiros nesse cu..."

A segunda é a de que esse novo Super será "bem mais alien do que humano", mais "Kal-El de Krypton que Clark Kent do Kansas". Jonathan e Martha Kent, seus "pais terrestres", estarão mortos e haverá uma ênfase na origem alienígena do herói, mostrando sua adaptação a Terra e inclusive a evolução de sua roupa, do jeans e botas do Falecido Ultra iniciais até a "armadura kriptoniana" que já aparece nas histórias escritas pelo George Pérez (passadas no "tempo presente").
A solicitação de outubro pra Action Comics #2 revela um spoilerzin, pois já mostra o Super capturado por sei lá quem (seria Luthor o carequinha atrás do vidro?) que, segundo a sinopse, "está totalmente despreparado para a ira de um Superman encurralado!" Como sugere a cara de mau do Super ai na capa, também feita pelo Rags Morales.

Segundo Dan DiDio, eles queriam trazer o Super de volta a suas raízes e também mostrar o senso de isolamento que pode haver sendo um alien entre homens. As decisões de matar seus pais e eliminar seu casamento foram tomadas visando isolá-lo, para que ele tenha que explorar mais sobre a humanidade: "Ele teve muito aprendizado e compreensão, desde os dias com seus pais, mas o resto da descoberta é por conta própria."
Então não bastou o Super perder a porra do seu planeta natal inteiro, mas perdeu também seus pais, sequer tem um rolo com a Lois e ainda vive tomando tiros da puliça nas ruas? Realmente foderam com o cara.
Perguntado se essa semelhança (a perda dos pais) aproximaria ele da atitude do Batman, por exemplo, Grant Morrison respondeu que "não, pois cada um lida com as coisas de formas diferentes..." Ou seje, certamente o Super não vai ficar nesse mesmo mimimi eterno do Bruce, bwahahaha... CHUPA, MORCEGUETE!!!
Pra não dizer que não falei das flores do Pérez, Superman #2, traz o herói enfrentando um Lagarto sem pinto "inimigo que todo mundo pode ver, mas ele não..."

Ehh Super, Eeehhh Super, nosso Deus, viu? Tá vendo o Lagarto vindo ai não?
Bom, como já disse antes, de tudo que a DC já anunciou no recauchute, o Superman do Morrison é o que mais estou interessado em conferir, e as notícias não tem me desapontado.
Tanto a experimentação na narrativa, focada na ação, quanto essa visão do Super mais ligado a sua herança alienígena e tentando encontrar seu lugar no mundo sem seus pais para lhe ajudar, certamente devem render boas histórias, ao menos nas mãos do Morrison.
Mas e agora, com qual alien o Super se parece mais?

Isolado e aprendendo com os humanos... Irado e impulsivo... Sendo esculachado pelas "autoridades"...
É, misturaram os 3 ai.
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