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O aniversário de uma ótima ideia!

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Fica, vai ter bolo!

Pode ser que você seja um banana e não conheça o Guia dos Quadrinhos. Pode ser que você seja um scanzeiro e não faça sentido conhecer o Guia dos Quadrinhos. Ou pode ser que você seja apenas um bazzingueiro metido a nerd e daí não faz sentido sequer você ler esse post. Pode ser.

Mas se você é um leitor de quadrinhos minimamente interessado e dedicado à sua coleção, é possível que você já conheça o Guia ou, se não conhece, deveria conhecer!

Criado a exatos seis anos pelo designer Edson Diogo, o Guia é a corporificação de uma ideia até simples: oferecer uma ferramenta para catalogar sua coleção de quadrinhos. Na verdade, mais do que uma ferramenta, um banco de dados, constantemente atualizado de tudo quanto é revista em quadrinhos lançada no Brasil. Sim, eu disse “tudo”. E não, eu não estou exagerando!

De fanzines a edições de luxo da Panini, de edições da Tico Tico (do início do século passado) até o mais recente (e xexelento) gibi do Deadpool, tudo está no Guia. E se não está, você pode colaborar e inserir, aumentando a extensão e a eficiência do banco de dados.

A primeira encarnação do Guia, ainda em 2007.

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Deve ter coisa de um ano (ou um pouquinho mais) que eu passei a usar o Guia. A eminência do casamento (e da mudança que ele trouxe) demandaram a necessidade de ter algo onde eu pudesse catalogar minha coleção, de modo a manter um controle sobre ela (some isso ao meu changismo latente, que várias vezes me fez comprar edições duplicadas simplesmente por não lembrar da capa delas) e o GdQ acabou sendo uma imensa mão na roda. Mão na roda esta que acabou ficando ainda mais foda com o advento da minha pesquisa de mestrado.

Isso porque, mais do que catalogar revistas, o GdQ permite que você faça buscas por outras atributos (ou indexadores), por exemplo as óbvias, como editores, roteiristas, desenhistas e arte-finalistas; por arcos de histórias; por histórias e, a parte que me interessa, por personagem! Assim você pode acessar, por exemplo, uma lista contendo TODAS as revistas onde rolou uma HQ da Mulher Maravilha publicada no Brasil, desde o tempo do trem com pneu e do guaraná de rolha!

Cara, isso é uma baita ferramenta não só para um pesquisador, quando para um colecionador, por exemplo, que tem como saber, de maneira segura, todas as revistas onde um personagem X, de sua preferência, tenha sido publicado, e correr atrás de completar a coleção! E se falamos de academia e pesquisa, o GdQ ainda mantém um banco de teses e dissertações, incluindo de monografias de conclusão de curso (as famosas TCC’s) a teses de doutorado ligadas aos quadrinhos. Atualmente o banco conta com 57 trabalhos, de pessoas como Lielson Zeni, do Universo HQ (com dois trabalhos, “A metamorfose da linguagem: análise de Kafka em quadrinhos” e “Da prosa para os quadrinhos: “O preço”, de Neil Gaiman”), Alexandre Linck Vargas, do ótimo Quadrinhos na Sarjeta (“A Morte do Homem no Morcego”) e Ana Carolina Cunha, da Casa do Quadrinho de BH (“A Luta pela Justiça: uma análise fenomenológica das histórias em quadrinhos do Batman”, dissertação que plantou a semente do meu projeto).

E a cara do site hoje

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Enfim, mais do que consolidado, o Guia dos Quadrinhos é uma iniciativa foda e absolutamente bem sucedida, digna de palmas e salvas no seu sexto aniversário. Seja como ferramenta para colecionadores, pesquisadores, produtores e, porque não, curiosos interessados em saber o que de quadrinho já saiu no Brasil. Palmas pro Edson Diogo, que até hoje leva a iniciativa adiante, com o apoio e colaboração, claro, dos usuários. Uma salva de palmas pro cara.

E aí, vai continuar sem conhecer o Guia dos Quadrinhos? Pô, deixa de ser mané! É só clicar aqui. De nada…


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