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25,5 Momentos Marcantes de Os Vingadores

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Como prometido, vamos rever os grandes momentos do primeiro filme de Joss Whedon com Os Maiores Heróis da Terra.

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Atenção: Isso não é um Top nem se propõe a ser uma análise semiótica. A idéia é fazer algo diferente da grande maioria das muitas análises positivas e relembrar em ordem cronológica os grandes momentos de um grande filme que definitivamente tornou Os Vingadores, além de um dos grandes heróis dos quadrinhos, também em um dos grandes grupos heróis do cinema.

Guerra a Loki

O momento em que você sente que o filme começa pra valer e Joss Whedon mostra a que veio, com um grande cena de ação encabeçada por Loki roubando o Tesseract e destruindo TODA a base da S.H.I.E.L.D. logo de cara, enquanto leva o Dr. Selvig e Clint Barton, o Gavião Arqueiro hipnotizados com ele, mostrando logo de cara pro público que somente um grupo muito especial de personagens poderia intervir na situação. A única coisa que não dá liga na cena é que quem viu o fim de Thor pensava que Loki já controlava Selvig bem antes, mas é algo que conseguimos absorver e seguir adiante, já que o enredo apresentado aqui é bastante claro e simples.

Viúva Negra Deixa Coulson na Espera

O Agente Coulson tenta contactar a Viúva Negra enquanto ela simula ser refém de um grupo de criminosos do Leste europeu. Ao saber que Clint está em perigo ela deixa Coulson esperando na linha enquanto arrebenta vários criminosos e Scarlett Johannson mostra toda sua (muito) boa forma física, enquanto a trama do longa metragem estabelece que mesmo uma humana sem poderes pode ter capacidades consideradas super humanas, ou no caso, estabelece que ela é uma Jason Bourne Vitaminada.

Recrutamento


Tanto o recrutamento de Steve Rogers por Nick Fury quanto o recrutamento de Tony Stark pelo Agente Coulson são boas apresentações de personagens tanto pra quem os conhecia como pra quem não assistiu os longa metragens solo dos heróis e desconhece tanto a amargura do Capitão América quanto a boêmia do Homem de Ferro.

“Só nós dois, né?”

Enquanto isso, Natasha tem a missão de encontrar o Dr. Banner. O que ela consegue localizando-o numa comunidade carente em alguma parte pobre do mundo, trabalhando como medico e se escondendo (sem sucesso) das autoridades. De todas as cenas de “recrutamento” essa é a mais difícil e justamente por isso é a mais elaborada. Joss Whedon e os produtores tinham que levar em conta a trajetória do personagem em O Incrível Hulk, não podiam desconsiderar completamente a cena do Tony Stark falando sobre a Iniciativa Vingadores com o General Ross nos créditos do referido filme (algo que instigou o público em 2008, mas que é difícil de imaginar dentro do que conhecemos sobre os personagens até 2012) e ainda por cima tinham que apresentar um novo ator, Mark Ruffalo no papel de Banner. Graças a habilidade de Whedon com diálogos certeiros o público apreende bem o que precisa saber: Ruffalo é Banner e Banner esconde um monstro incontrolável até mesmo pra uma super espiã que na cena anterior derrubou vários homens sozinha.

A Ascenção do Porta-Aviões

Aquela cena que deve ter feito muita gente pensar em processar a Disney por ter sido cortada em algumas cópias dubladas no Brasil. Toda a sequência é muito bem construída desde a chegada de Bruce Banner e do Steve Rogers, passando pela hora em que a Viúva Negra fala pra eles entrarem e até o instante que o Capitão América paga a aposta com o Nick Fury, mostrando que se enganou na cena anterior quando disse que nada no mundo de hoje poderia surpreendê-lo. Foi uma grande sacada não mostrar diretamente a base da S.H.I.E.l.D. no espaço aéreo porque mesmo o mais entusiasmado fã de HQ deve ter lembrado disso até o momento em que o gigantesco porta-aviões alçou vôo nos céus.

Na Captura de Loki



Quando Loki invade a Ópera e praticamente arranca o olho de um cara pra fazer o Gavião Arqueiro entrar numa instalação secreta não sabemos bem ainda qual e o jogo dele. Mas a cena em que o vilao faz todo mundo se ajoelhar diante dele por se acreditar superior aos humanos, quando chega o Capitão América e o encara é muito maneira. Tanto por ser a primeira porradaria séria de uma série delas que ocorre no longa metragem, quanto pela chegada triunfal do Homem de Ferro ao som de AC/DC. Destaque pra frase:

“Você me lembra um homem que conheci na Alemanha.”

Thor e Loki

A hora em que Thor arranca Loki do jato dos heróis pra falar com ele é um dos dois únicos momentos dramáticos do filme que optou por se concentrar mais na ação e na interação entre os egos dos personagens. É também uma espécie de complemento ao que foi visto no filme solo do Thor quando o herói tenta forçar seu irmão a acompanhá-lo de volta a Asgard e conta ele que sabe que Loki é adotado. Com a colaboração da química entre Chris Hemsworth e Tom Hiddleston, os tons de cinza carregam os personagens aqui, quando Thor no meio do “interrogatório” deixa escapar que só quer que o irmão volte pra casa. Antes que a coisa fique melodramática o Homem de Ferro interrompe outra vez. E outra vez a frase mais marcante é do Capitão América que deixa seu lado careta católico aflorar ao dizer a Viúva que só existe um Deus e que ele não se veste assim.

Homem de Ferro Vs. Thor Vs. Capitão América


Taí uma cena que causou uma discussão entre os espectadores. Primeiro que ela realmente não ajuda em quase nada a contar a história do filme, afinal tudo podia ter sido resolvido com uma conversa. Mas dentro dos gêneros a que propõe Os Vingadores (Ação e Super-Heróis), ela não só é uma sequência muito boa como é emblemática pra trama.
Segundo que levantou uma discussão entre fãs sobre o Homem de Ferro conseguir aguentar uma luta corpo a corpo com o Thor e o Escudo do Capitão América conseguir aguentar uma martelada do Mjolnir. Particularmente eu parei de me preocupar com isso quando o Tony Stark bateu de cara na parede com toda força em Homem de Ferro 1. No Universo Marvel apresentado nos cinemas existe uma queda pro cartunesco e ao mesmo tempo uma irreverência que chega a quase quebrar a quarta parede, como quando o Homem de Ferro compara o diálogo dramático dos irmãos com Shakespeare no Parque.

Mesa Redonda


Depois da briga e aprisionamento de Loki, quando finalmente todos os Vingadores – exceto o Gavião Arqueiro – reúnem-se no porta-aviões voador da S.H.I.E.L.D., é que Joss Whedon impõe uma das marcas do seu estilo, os diálogos rápidos com frases mais afiadas que navalhas. É essa costura que Whedon faz com os defeitos dos personagens que enriquece a trama. Trabalhando o egocentrismo de Tony Stark, a ingenuidade de Steve Rogers, a insegurança de Bruce Banner, a insensibilidade de Natasha Romanoff e a arrogância de Thor, Whedon transforma essa interação em um ponto tão forte do longa metragem quanto as cenas de ação e dificilmente aqueles super seres humanizados não conquistariam o público… a não ser pra quem é adotado e não entendeu a piada, é claro. Aliás, a própria idéia da criação de um universo coeso da Marvel na sétima arte se concretiza nessa sequência.

Loki e Viúva Negra

Outro grande momento dos diálogos de Joss Whedon. A forma como a Viúva Negra consegue extrair a informação dos reais planos de Loki se deixando torturar psicologicamente por ele é brilhante… principalmente porque momentos depois veremos que nem tudo ali foi simulação da parte dela, por mais que tenha se mantido sob o controle da situação o tempo todo. O jeito como a câmera filma ela de costas sob o ponto de vista do Loki pra não vermos que ela fingiu chorar funciona muito por mérito da ótima interpretação da Scarlett Johansson, que prova que mais uma vez não é só mais uma gostosa em cena.

Inimigo Interno


Aqui Whedon faz uma coisa muito interessante quando todos começam a discutir após o Capitão descobrir os planos da S.H.I.E.L.D. pra produzir armas com o Tesseract e a Viúva descobrir que o objetivo de Loki era despertar o Hulk dentro de Banner. Ele pega todo o diálogo dele que já vinha numa constante, vai subindo igual montanha-russa com direito a uma rixa pessoal e hilária entre Rogers e Stark e Fury a apontando um dedo na cara de Thor, mas sempre filmando tudo dos ombros pra cima e quando é o Banner que explode os demais personagens apreensivos enxergam antes o que o público só vai saber quando a câmera mostrar o personagem por inteiro: que sem ter percebido, Banner estava com o certo de Loki nas mãos, dando a entender que toda a aquela discórdia pode ter sido influenciada pelos poderes do Deus da Mentira.

Thor Vs. Hulk


Durante ao ataque dos comparsas de Loki ao porta-aviões que faz com que Banner desperte sua ira, ocorre talvez o combate mais aguardado pelos fãs da força bruta: o Deus do Trovão contra o Gigante Verde… isso depois de uma baita cena de perseguição do Hulk com a Viúva Negra. Thor é o único presente ali que aguenta o Hulk na porrada – pra muitos a melhor do longa metragem – e quando ele invoca o Mjolnir e dá com martelo com toda a força na cara do oponente foi um daqueles momentos emblemáticos que valeu a pena ser visto em câmera lenta. Veja aqui bastidores de como a luta foi filmada.

A Queda do Porta-Aviões

Toda a Queda do enorme porta-aviões da S.H.I.E.L.D. seja pelo combate de Hulk e Thor ou pela invasão comandada pelo Gavião Arqueiro representa bem essa derrocada dos heróis vencidos pelo seu próprio ego. E quem apostaria ao ver a cena da base se erguendo que ela iria ser mostrada em queda-livre pouco tempo depois, em meio a tentativa desesperada do Homem de Ferro e do Capitão América de impedir isso. Mesmo assim o porta-aviões só não vai abaixo mesmo porque eles se livraram do Hulk… pro azar dos pilotos dos jatos.

Armadilha


A prisão anteriormente bolada para aprisionar o Hulk obviamente não era projetada para conter um ser que além de poderoso fosse inteligente. Após tapear o irmão, Loki se liberta e prende Thor só para que ele visse com seus próprios olhos o vilão apunhalar o agente Phil Coulson pelas costas. Esse é um momento claro – mais do que qualquer coisa no filme do Keneth Branagh – de rompimento definitivo entre os irmãos, tanto que Thor não esboça reação de surpresa alguma quando Loki ativa a armadilha e o atira no espaço para a morte. E o Thor fugindo da armadilha durante a queda-livre não e só outro ponto alto da ação, mas uma grande homenagem a dinâmica dos quadrinhos de super-heróis.

A Morte do Agente Coulson

Após conseguir ir a forra com Loki, Coulson dá o último suspiro nos braços de Nick Fury e o simpático agente exalta o seu sacrifício como uma motivação de união entre Os Vingadores. Estrategicamente posta na narrativa exatamente pra isso, é o típico clichê muito bem feito, e cujo impacto é maior para quem é fã especialmente do universo cinematográfico da Marvel, já que Coulson era – junto de Nick Fury – o ponto de ligação mais visível entre todas as historias dos heróis. Destaque pra cena em que Thor não consegue levantar o Martelo, que intercala com a fala do velhinho que encontra Banner desmaiado após “cair do céu” num galpão. Na verdade é uma referência de uma frase que Coulson dirigiu a Thor quando o conheceu.

As Figurinhas

E mais uma vez o longa metragem brinca de quebrar a quarta parede quando, após Nick Fury incentiva o Capitão América e o Homem de Ferro a agirem como equipe utilizando as figurinhas ensanguentadas de Coulson – que Rogers nunca chegou a autografar – e a Agente Maria Hill observa que os cards estavam no armário do falecido agente e não com ele na hora da morte. O fato de enfatizarem que a epifania heróica dos personagens foi fruto de um teatrinho manipulativo do Fury foi uma grande sacada, sem nunca abalar a dignidade dos heróis, mas ressaltando que o Chefão da S.H.I.E.L.D. muitas vezes age guiado pelo pensamento de que os fins justificam os meios.

A Invasão dos Chitauri


Fico imaginando se caso essa cena tivesse sido feita no cinema anos atrás haveria efeitos especiais suficientes para mostrar com clareza e sem soar muito trash a invasão de uma raça alienígena em Nova York com o mesmo apuro estético que veríamos num quadrinho do Jack Kirby ou do Alex Ross, por exemplo. Porque aqui funcionou muito bem o momento que o Tesseract abre a passagem e tropas alienígenas inteiras invadem NY. Especialmente aquelas cobras aladas gigantes que pareciam dragões chineses, que deram uma dimensão bem nítida da escala do ataque.

“O Nome dele era Phil!”

De todos os super-heróis ligados a Coulson, sem dúvida Tony Stark era o mais próximo dele. Por isso, toda a cena do confronto de egos – mais uma vez – do bilionário com Loki na Torre Stark não só é mais uma batalha em que as frases são as armas e o golpe fatal é a frase acima, como é uma previsão do Homem de Ferro de um futuro encontro do Deus da Mentira com o Gigante Verde.

- Eu tenho um exército.
- Nós temos um Hulk.

Avante Vingadores!

O momento em que finalmente Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Incrível Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro se reúnem não só é grandioso como a fotografia consegue a proeza de captar o melhor de cada um numa grande sequência de ação extremamente complexa. Destaque pro Hulk partindo pra cima dos “dragões chineses” alienígenas e pro melhor plano-sequência da história do cinema de super-heróis até hoje.

Capitão América nas Ruas

Chris Evans é um bom Capitão América, desde que ele seja bem dirigido. Tanto que nestas cenas o seu espírito de liderança é mais forte do que em todo o seu filme solo. Também é explícito que o personagem é muito mais humanizado do que a Viúva Negra – que é mostrada derrubando Chitauris no mano a mano com facilidade. O Sentinela da Liberdade sente bem as porradas e ao mesmo tempo é o mais preocupado com as pessoas normais vítimas da grande batalha. A princípio não parece, mas a importância disso está no modo inteligente como a narrativa faz uso do Capitão para tirar um pouco o foco da grandiosidade do combate nos céus e mostrar o lado mais humano da situação, mesmo que por pouco tempo.

A Vingança do Gavião Arqueiro

É impossível não rir da cara do Loki quando pega uma flecha do Gavião Arqueiro no ar e ela explode na cara dele, atirando longe o Deus da Mentira. Foi a forra do Gavião por ter servido de massa de manobra do vilão durante grande parte do longa metragem. Jeremy Renner pode até ter ficado insatisfeito com o resultado final, mas essa hora aí honrou sua participação e mostrou uma solução de roteiro mais enxuta e bem resolvida do que o Ciclope em X-Men 2, por exemplo.

“Hulk Esmaga Deus Franzino”

Loki apanhou de todos Os Vingadores o filme inteiro. Por isso não era de se estranhar que guardassem o melhor pro fim. Loki – que pela lógica até que poderia aguentar um briga com o Hulk – é pego de surpresa em sua arrogância e toma-lhe um sacode que levou a galera ao delírio.

Homem de Ferro e a Bomba


Em algum momento Robert Downey Jr. tinha que brilhar em Os Vingadores. E mais isso também foi guardado para o final… justificando inclusive a presença da Pepper no filme, quando o Homem de Ferro leva a bomba atômica até além do portal antes deste ser fechado pelo Tesseract e cai desmaiado após o sacrifício… com direito a um salvamento fantástico do Incrível Hulk.

O Sorriso de Thanos

De todas as cenas pós créditos da Marvel até o presente momento nenhuma foi tão impactante do que o sorriso do arquivilão dos quadrinhos, que se revela como a verdadeira força por trás dos planos de Loki. Belo gancho pra sequência.

0,5 – Shawarnna

A cena extra que só foi mostrada nos cinemas norte-americanos, quando Tony Stark leva a galera pra comer um Shawarnna merece um menção pelo estilão despojado do pessoal.

Agora, e só esperar o filme estrear na Sessão da Tarde.



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