Cara, é sempre tão foda vir cobrir a GibiCon que, se não fosse a baita falta que a Srª Porco faz, eu ficava por aqui esperando a próxima!
Tem um pouco mais de um ano que estive aqui em Curitiba pela primeira vez. Estava rolando a GibiCon #0, organizada por gente que, male male, eu conhecia de nome, caso do nosso chégas Zé Aguiar (cujo passado o condena. Ratinhooooo). Este ano, quando cheguei, a sensação era completamente diferente – quase como voltar, adulto, aquela cidade onde você ia passar férias quando criança.
Foto por GibiCon
Este ano, a GibiCon comemora os 30 anos da Gibiteca de Curitiba – a primeira do Brasil (e, até que digam em contrário, a primeirona do mundo), retoma a história da mítica editora curitibana Grafipar, presta homenagem póstuma ao grande Sérgio Bonelli e… Cara, tanta coisa motivou e rolou nesta Gibicon que, se eu continuar listando, ficarei vinte anos fazendo isso.
E isso exemplifica o quanto a convenção cresceu em todos os sentidos: de objetivos, de diversidade, de importância. Mérito, claro, da organização, encabeçada pelo já citado José Aguiar (Vigor Mortis) e Fabrizio Andriani, coordenador geral do evento e principal elo da conexão Brasil e Itália, tão presente nas duas edições.
Para dar conta da diversidade de temas, mesas, debates e exposições que rolavam durante o evento, fazer um ou dois posts não seria o suficiente – daí surgiu a ideia de usar o Twitter e o Facebruik do MdM para uma cobertura em tempo real – daí, se você quiser tudo em miiiiiiinimos detalhes, acesse a fanpage no Facebroca ou no perfil do Twitter. No primeiro, as postagens começam todas com GIBICON 2012, e, no Twitter, ou tem a hashtag #Gibicon ou o @gibicon.
Assim, pra não ficar chato e repetitivo (pra mim, pelo menos) vou fazer um apanhadão das paradas que rolaram lá:
* Eventos de quadrinhos: FIQ e GibiCon, solidificando a proposta de estarem articulados, passarão a ocorrer em anos alternados – anos ímpares, temos FIQ, anos pares, GibiCon. Ou seje: a GibiCon, até agora anual, passará a ser bienal. Entretanto, Fabrizio Andriani (nosso bróda), coordenador geral da GibiCon, comentou que podemos esperar, para o ano que vem, um mini-evento ligado à GibiCon, focado em quadrinhos japoneses.
* Ainda sobre os eventos, nosso outro chegado, Afonso Andrade, do FIQ, confirmou a vinda de Klaus Janson (desenhista, digo, arte-finalista que consertou os desenhos de Frank Miller em Cavaleiro das Trevas) em sua edição de 2013.
Klaus Janson
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* As outras graphic novels MSP já estão bastante adiantadas em finalização, e tem as datas previstas de lançamento: em fevereiro, Turma da Mônica pelos Cafaggi Brothers; maio, Piteco, por Xico e, em agosto, Chico Bento, por Gustavo Duarte. No FIQ, será lançado o primeiro número da segunda leva. Exceto por possíveis adequações de calendário/convenções, os álbuns serão trimestrais.
* Na segunda leva de graphics, teremos, já confirmado, uma história com a Turma da Mônica. Segundo Sidney Gusman, é a marca mais forte do estúdio, e estará presente em todas as levas de álbuns. Especula-se uma GN com a Turma do Penadinho e, aparentemente, com o Louco (que está num easter egg no álbum do Astronauta).
* Nessa próxima sexta, chegará às bancas o volume 13 de Evangelion, pela JBC. É um número inédito, em lançamento simultâneo em 14 países, incluindo o Japão. E a primeira vez que ocorre um lançamento simultâneo desta monta, com HQ, envolvendo o Brasil. Segundo Cassius Medauar, editor do conteúdo, a série que vinha sendo lançada pela Conrad (e foi adquirida pela JBC) também terá este número, dividido em dois volumes.
* Ainda na JBC, ainda falando de mangá, a editora recomeçará a publicação de Samurai X. Por exigência da licenciadora, a série será impressa com o título original, Rurouri Kenshin.
* Danilo Beyruth, ainda colhendo louros pelos excelentes Bando de Dois (Zarabatana) e Astronauta (MSP/Panini), divulgou que está trabalhando num álbum sobre a vida de São Jorge. Dizem por ai que é material pra mais de 200 páginas. Ainda, diante das avalanches de pedidos e cartinhas e e-mails de leitores, deve publicar um terceiro volume do Necronauta. Segundo o Beyruh, nosso chégas, a ideia é publicar um álbum por ano: “Quero ter uma pilha de trabalho publicado, chegar na mesa de um editor da Dargaud e falar: escolhe aí.”
* E isso casa com o próprio projeto Graphic MSP, que segundo Sidney Gusman, é pra inverter a lógica e ser traduzido e vendido para a Europa. Sendo a Panini internacional, há de se observar que o próprio Astronauta já traz, na quarta capa, o preço em euro.
* O MdM é, além do blog e podcast mais punzinho da internet, o mais deselegante também. Cris Peter, esse amor de pessoa (que coloriu o Astronauta do Beyruth), soltou o verbo comigo: “Vocês me chamaram para um podcast e e nunca mais me chamaram pra nada!”. Desculpa se a gente é burro, Cris! Volta!
* Mesma coisa com o Danilo Beyruth, que mandou recado dizendo que a gente só liga pra pedir dinheiro emprestado e autógrafo, pra podcast, nada.
* Nosso outro chégas, o Cadu Simões (Petisco, Nova Hélade), está se preparando para escrever uma HQ sobre as Guerras Pérsicas. Segundo ele, alguém tem que contar aquela história direito, se referindo à bobagem, do ponto de vista histórico, cometida por Frank Miller em 300.
* Mais para o fim de novembro, teremos novidades sobre o trabalho de Joe Bennett, brodaço nosso. Eu até já sei, mas não posso contar ainda. Mas é pra deixar um pouco do meu grupo #xatiado.
Crédito da foto, GibiCon
Bem galera, num resumo bem resumido, foram essas as notícias que bombaram a GibiCon. Teve mais coisa, teve momento ratinhooooo, teve um monte de paradinhas bacanas e coisa e tal… Dê lá uma pesquisada na fanpage e você vai ver.
No resto, só sobra esperar até a GibiCopa (créditos para o Franco de Rosa) de 2014. Que seja tão mais bonita, tão mais divertida quanto foi a GibiCon deste ano em comparação à do ano passado. Porque, cara, tendo estado presente nas duas edições, sendo próximo dos pais da criança e feito tantos bons amigos por causa dela, eu quero muito é que essa criança GibiCon cresça forte e saudável – porque me sinto muito tio dela.
Até a próxima, negada!
P.S.: Vou fechar fazendo coluna social. É, foloda-se se você não gosta, mas vou mandar um salve pra galera que eu reencontrei ou conheci na GibiCon – gente foda, gente bacana e que eu vou ficar contando os dias, as horas e tal pra ver de novo, bater papo de novo, rir de novo! Então, um abraço para os velhos bróders e chegados Fabrizio, Zé Aguiar (Quadrinhofilia), Eduardo Medeiros (Hellatoons), Felipe 5 Horas (KokoCast), Daniel Esteves, Cadu Simões, Will e Gilmar (do Petisco/Quar4o Mundo), Joe Bennett (Hawkman), Sidney Gusman (MSP/UHQ), Danilo Beyruth (Necronauta), André Diniz (Morro da Favela), Guilherme Kroll (Balão Editorial), o Ivan (AntiCast), o pelúcio Léo Finocchi (Nem Morto), Luis Modesti (Uarevaa)…
Joe Bennett
Eu, falecido Mallandrox e Harald Android
com Marshall (ex-Área 171) e o Algurista Supremo da Terra, Algures!
E claro, um abraço também aos NOVOS bróders, aos conhecidos que a GibiCon 2012 me trouxe. Gente do naipe de Ana Koehler (Awrah Le Maudit), Cris Peter (Astronauta), Galvão (Vida Besta), Cris Eiko e Paulo Crumbim (Quadrinhos A2), Denis Mello (Beladona), Fábio Coala (Mentirinhas), Harald Android (JN), Marcos Paulo (KokoCast), Liber Paz, Pablo Mayer (A Casa ao Lado), Doug Lira, Rafa Louzada, Raphael Fernandes e o Fat (MAD/Capitu)…
Enfim! Que a cada nova edição essa lista fique mais impossível de fazer! Até lá, negada!
O saldo final da viagem. Sobrou vontade e faltou grana para trazer mais!