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Dave Gibbons quer revolucionar os quadrinhos digitais

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Esse negócio de prometer revolução... sei não.


Semana passada foi lançado na Apple Store o aplicativo gratuito da "Mei di fogo" (Madefire, em tradução anglo-mineira), uma nova editora de quadrinhos, ou melhor, de "Motion Comics", que tá se achando toda, dizendo que vai "revolucionar os quadrinhos digitais". Veja ai o vídeo de apresentação dos caras.



A lista de títulos iniciais inclui algumas figuras conhecidas, mas o carro chefe da bagaça é a nova hq de Dave Gibbons, Treatment. Veja ai quais são as primeiras hqs, já disponíveis no aplicativo.

"Treatment: Tokyo" por Dave Gibbons, Kinman Chan e Robbie Morrison
"Treatment: Mexico City" por Dave Gibbons, Doug Braithwaite e Robbie Morrison
"Mono" por Ben Wolstenholme e Liam Sharp
"Captain Stone Is Missing. . ." por Liam Sharp e Chris McCormack
"The Irons" por Haden Blackman e Gary Erskine
"The Engine" por Guy Adams e Jimmy Broxton
"Houses of the Holy" por Mike Carey e David Kendall

Confira um pouco mais sobre os títulos clicando AQUI. Bill Sienkiewicz foi anunciado como participante da bagaça também, mas não teve nada do seu trabalho divulgado ainda.

Veja ai o "trailer" da hq do Dave Gibbbons.



Tem também um vídeo mostrando um pouco da Motion Book Tool, a ferramenta que usam para a criação das revistas.



Interessante o projeto, eles usam vários recursos possíveis no tablet para criar transições diferentes dos quadros, algumas coisas interativas e tem até um 3Dzinho ai no meio. A ferramenta parece abrir muito mais possibilidades a serem usadas pelos autores do que as já usadas nas edições digitais da Marvel e DC. Mas isso não adianta muito se essas possibilidades forem usadas apenas pra botar umas firuladas.

Não posso avaliar melhor porque sou um ferrado e ainda não consegui superfaturar headphones o suficiente aqui no MdM (por enquanto foram só 2) para comprar um iPad, mas o trailer da hq do Gibbons não me deixou com a mínima vontade de ler isso. Um monte de efeitos pra chamar atenção apenas, aparentemente não acrescentando grande coisa. A arte dos títulos parece boa, alguns recursos podem ser interessantes, mas resta saber se vão usá-los para acrescentar algo a narrativa.

Claro que dá pra se fazer coisas legais com isso. Lembro sempre da apresentação que um cara fez, já faz tempo isso, no Deviantart dele mostrando várias formas criativas de usar o recurso digital em prol da narrativa e ainda assim manter uma experiência próxima da leitura de quadrinhos tradicional. E ele fez isso simplesmente com um slide show e um bando de garranchos. Confira clicando AQUI. Esse mesmo cara acaba de trabalhar em um dos Infinite Comics da Marvel, fiquei curioso para ver como ficou, apesar da história fazer parte da saga AvX.

"Agora, o lamentável nisso tudo mesmo é ver o Gibbons chupinhando na cara dura o meu uniforme. Porra, roubar a sacada da letra T na máscara é muita cara de pau."



Mas é sempre assim, "esses gringos ficam de olho no que a gente faz aqui e publicam lá fora igualzinho", e ai ninguém acredita que a gente fez primeiro, que inovamos, que criamos antes deles algo totalmente original e ...





Bom, "mais ou menos original", bwahahaha



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