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Êêêê DC... Pelo amor de deus, DC... Não tá vendo a globalização aí não?

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É, a aparente diversidade do novo UDC está dando o que falar... Mas nêgo também abusa, né, Geoff Johns?



Então macacada, como todo mundo sabe, o novo UDC (ou "Os novos 52") está bombando na pista, detonando nas vendas (quer dizer, até o primeiro número de X-men Vs Vingadores garfar o primeiro lugar do ranking) e atraindo vários olhares para heróis outrora vistos como de segunda.

Um desses heróis é o Aquaman.



Sua nova série, escrita por Geoff "Farofeiro" Johns e desenhada por nosso chapa Ivan "não sou o público-alvo" Reis, tem sido sucesso de público e crítica mas... Parece que os caras deram uma pequena derrapada na edição #7 da bagaça.



É que neste número foi apresentada uma nova personagem, Kahina, uma heroína iraniana (país sede do melhor cinema mundial). Legal né?

Seria, se Johns não tivesse matado a personagem OITO páginas depois de apresentá-la!



Santa putaria, Bátema!

Por causa disso, a roteirista Dara Naraghi, que é americo-iraniana escreveu uma carta aberta ao Johns e ao editor da série, Pat McCallum. Como a carta dela (eu acho que é ela) é meio grande, vou deixar o link para quem quiser lê-la lá no Cool Sangrando.

Num resumo? Ela primeiro conta de sua carreira como roteirista de HQ's, para logo em seguida falar da ausência de personagens iranianos na universo ficcional dos supers - e cita que quando isso aconteceu na DC, foi com Rustam, um vilão que tinha o nome de um dos principais heróis do país.



Daí, ela fala da excitação de saber que um novo personagem iraniano ia aparecer nas HQ's, para logo em seguida vê-lo morrido! muerto! batido las buetas! defuntado!

Enfim, ela aponta que um personagem não deveria viver pra sempre só porque é do país X ou Y, mas se questiona de qual a função de criar um personagem descartável, mero gancho de roteiro, e relacioná-lo a um povo tão pouco representado - e muitas vezes deturpadamente representado.



E aí? Não é novidade que, quando se metem a falar de outros países, os amerikkkanos quase sempre (pra não dizer sempre mesmo) o fazem de uma maneira muito míope - basta pensar em Batman no Rio de Janeiro, ou em Manchas Solares e Fogo's da vida. Entretanto, a queixa de Dara nem diz respeito a um retrato mal feito (ela passa por cima disso quando fala do Rustam, criado em 1987), mas de um retrato inútil, descartável, feito sem muita utilidade. Para que serve um personagem iraniano? Para morrer rápido, antes mesmo do personagem negro!

A verdade é que não dá para atingir novos mercados sem contemplá-los na confecção do produto - e se vai contemplá-los, é melhor fazer com atenção mais cuidadosa...

Nessas coisas a DC é tão errada que até o personagem deles vindo da Argentina, e que tem o nome de El Gaucho, é MACHO!




Pode isso, produção?



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