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David Fincher fez um remake ruim em "Milenium"

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Enquanto a maioria das pessoas normais se divertia pulando o carnaval, fui ao cinema assistir Milenium - Os Homens que não amavam as mulheres com Daniel Craig. No dia seguinte, encontrei o DVD do filme original sueco que gerou o remake norte-americano. E aí?




Sem dúvida alguma, o trabalho de Fincher melhora algumas coisas em relação ao original em termos técnicos como fotografia e trilha sonora, mas piora outras. Craig, por exemplo, é um Mikael Blomkvist mais bidimendional do que o personagem que Michael Nyqvist interpreta.

Não é só Craig, a superestimada interpretação de Rooney Mara (indicada ao Oscar 2012) também segue a linha de extremos em interpretação onde um visual exótico acaba chamando mais a atenção do que sua linguagem corporal ou emoção que consegue passar. Um trabalho bem pior do que Noomi Rapace interpretando a mesma heroína: Lisbeth Salander. Enfim, é uma linha que o diretor seguiu em escolher personagens mais maniqueístas que eu considero que piora a história.



Outro ponto bizarro, são os primeiros minutos do filme. Enquanto a produção sueca simplesmente inicia a história, Fincher optou por um bizarro clipe com o uso dos dois atores no melhor estilo abertura de novela.

Sério, é de dar vergonha. Confiraê:



Qual o sentido disso para o filme? Nenhum, a não ser um momento Massa, Véio Fincheriano. A música é melhor do que a maioria que a Globo escolhe, mas coloque uma Alma Gêmea aí e dá para abrir qualquer folhetim das sete.

Talvez a única coisa que eu tenha gostado mais na história do Fincher tenha sido o final. O maior problema do diretor sueco Niels Arden Oplev foi não conseguir prolongar o clímax para encerrar a história de um jeito que atice a curiosidade do espectador. A versão americana de Milenium - Os Homens que não amavam as mulheres tem esse mérito.

Buscando em algumas comunidades e notícias internacionais, o fundamental parece ser que a produção original respeitou mais o livro de Stieg Larsson. Ainda não conferi a trilogia do cara, mas certamente os dois filmes têm um mérito em comum de dar vontade de conferir a história original. Quem já leu, comente aí.

Bugman nunca tatuou um dragão no braço



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