
Continuando a lembrar das histórias em quadrinhos que Christoper Nolan, David Goyer e cia. usaram para compôr a sua versão de Batman e que, na minha nada humilde opinião, resultou nos filmes mais fiéis ao espírito do personagem nas HQs.
BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS
Espinha Dorsal: A Piada Mortal/O Longo Dia das Bruxas/Dark Detective

O plano do Coringa (Heath Ledger) de provar que até o mais respeitado cidadão poderia enlouquecer como ele, assim como sua relação de coexistência com o Batman (Christian Bale) são idéias oriundas de A Piada Mortal de Alan Moore e Brian Bolland. Só que no filme a vítima é Harvey Dent (Aaron Eckhart), em vez de Jim Gordon (Gary Oldman), embora Gordon acabe sendo indiretamente também vítima do plano do Palhaço quando Harvey vira o Duas-Caras.
Existe uma "cena do interrogatório" também na HQ, onde o Batman questiona o Coringa onde as coisas vão parar, se o destino deles é um matar o outro, porém logo Batman percebe que estava lidando com um impostor e somente na cena final da história o diálogo se completa. Nolan usa a idéia do Batman interrogar o Coringa, do herói questionando o vilão sobre porque ele quer matá-lo e utiliza a loucura do Coringa pra dar o mesmo recado de A Piada Mortal: os dois são loucos e os dois se completam.

De O Longo Dia das Bruxas de Jeph Loeb e Tim Sale veio a aliança entre Batman, Gordon e Harvey Dent (Aaron Eckhart) contra o crime organizado feita no topo do prédio da polícia. Visualmente a cena é idêntica. Também é desta trama o momento em que Gordon simula sua própria morte, sendo que na HQ quem se faz passar por morto, enganando inclusive o público exatamente como na HQ, é Harvey Dent.
Outro momento quase idêntico é o incêndio da pilha de dinheiro dos mafiosos, sendo que na HQ quem põe fogo são Batman e Harvey e no filme é o Coringa. O Longo Dia das Bruxas também aprofundou a idéia de que como Batman inspirou os loucos como o Coringa que se tornaram seus inimigos (declaradamente o principal gancho do final do filme enterior e começo desse) e Longo Dia das Bruxas, assim como sua continuação Vitória Sombria, também mostrou como esses bandidos freak foram aos poucos suplantando os mafiosos de Gotham. Daí o Coringa dizer em O Cavaleiro das Trevas que "Essa cidade precisa de um novo tipo de criminoso e eu vou dar a ela."
A transformação de Harvey em Duas-Caras já havia sido mostrada em inúmeras outras histórias desde sua criação nos anos 40, como por exemplo O Olho de Quem Vê, de Andrew Helfer e Chris Sprouse, que saiu aqui em Batma Anual 2 da Editora Abril. Porém, notavelmente tanto no longa de Nolan quanto em O Longo Dia das Bruxas Harvey cruza a linha por causa de uma mulher, Gilda Dent na HQ e Rachel Dawes (Maggie Gyllenhall no lugar de Katie Holmes) no cinema. Também de todas estas tramas da origem do Duas-Caras é que surgiu o mafioso Sal Maroni (Eric Roberts), que na HQ ficou famoso por desfigurar o rosto de Dent com ácido em pleno tribunal. Curiosamente, no início de Cavaleiro das Trevas Harvey sofre um atentado de um capanga de Sal no tribunal, com este presente, mas consegue desarmá-lo.
Diretamente de O Longo Dia das Bruxas também veio a frase: "Eu acredito em Harvey Dent."


A idéia de Bruce Wayne querendo largar o manto do Batman por uma mulher é da Fase Steve Englehart/ Marshall Rogers nos anos 70, que tempos depois foi batizada como Dark Detective. Essa primeira fase da dupla saiu aqui nas revistas de linha da Abril. Sendo que nas histórias de Steve Englehart o par romântico de Bruce era Silver St. Cloud, a primeira mulher a fazer Batman pensar em aposentar a capa. A personagem de Maggie Gyllehaal, deixa de ser a "Rachel" de Ano Dois de Mike Barr e assume de vez o seu lado Silver St. Cloud. O Coringa do Ledger também é bastante inspirado em duas histórias desse período, Peixes Sorridentes (que também virou um episódio do desenho do Bruce Timm) e O Sinal do Coringa.
Englehart e Rogers ainda voltaram ao Batman em 2007 para criarem Dark Detective II e III (inéditas no Brasil) aonde Silver ficava noiva de um senador honesto e idealista chamado Evan Gregory. O Harvey Dent de O Cavaleiro das Trevas do Nolan é na verdade uma fusão do próprio Harvey Dent com o Evan Gregory, assim como em Batman Begins o personagem de Liam Neesom era uma fusão de Henri Ducard com Ra's Al Ghul. Todo o clima de eleições ameaçadas pela presença do Coringa, Batman apaixonado pela mulher do político, Evan Gregory e Batman correndo para salvar Silver sequestrada pelo palhaço, Gregory tendo metade de seu corpo atingido na explosão (ele perdeu o braço e a perna esquerdos) são idéias de Dark Detective II.
Sendo que Dark Detective III ainda não tinha nem sido terminado porque Marshall Rogers morreu enquanto o desenhava, mas a Warner teria tido acesso ao roteiro. Nele Batman abria mão do amor de Silver para que ela ficasse ao lado de Evan Gregory e ele ajudasse Gotham, mas então, assim como acontece no filme, Evan Gregory é corrompido... só que PELO DUAS-CARAS!
Apesar de Denny O'Neal ter resgatado o lado assassino do Palhaço do Crime para muitos, alguns acreditam que foi a dupla Steve Englehart e Marshall Rogers quem tornou o Coringa o psicopata imprevisível que conhecemos e vimos na interpretação de Ledger. A luta final do Batman contra o Coringa em O Cavaleiro das Trevas no prédio em construção é inspirada na citada história O Sinal do Coringa. E o visual do Palhaço desenvolvido por Ledger com aquelas "olheiras negras" lembra o desenho de Marshal Rogers.

OUTRAS HISTÓRIAS

O conceito das pessoas sem treinamento querendo imitar o Batman combatendo o crime veio de Um Conto de Batman - Devoção de Mike Barr e Bart Sears.
Já a idéia dos impostores vestidos de Batman sendo assassinados pela cidade são de As Muitas Mortes de Batman de John Byrne e Jim Aparo, que foi publicado pela Ed. Abril nas revistas Batman 1 e 2 em Formato Americano.

Mas a cena em que uma das vítimas é enforcada na janela do prefeito lembra a história de David V. Reed e Michael Netzer, Enforquem o Batman, que também pode ser encontrada no especial As Várias Faces de Batman da Abril.
A corrupção policial, além de Ano Um do Miller, também é baseada em Um Conto de Batman - Gangues de Steven Grant e Shawn McManus, a qual retrata bem como a polícia de Gotham pode cometer as piores atrocidades.

Já as sequências que mostram Bruce Wayne pilotando a moto todo de preto no dia do funeral do Comissário Loeb, Batman enfrentando o Esquadrão da SWAT e salvando o filho do Gordon de uma queda são cenas tiradas diretamente de Batman Ano Um do Frank Miller e David Mazzuchelli.
Aliás, nessa história o Batman também derruba uma parede de tijolos com um soco... bom, na realidade ele soca um cara através da parede. Mas dá no mesmo.

Coringa ameaçando matar pessoas importantes de Gotham, inclusive no método por envenenamento, é igual à história da primeira aparição do personagem elaborada por Bill Finger e Jerry Robinson em 1940. Inclusive existe uma cena nesta história aonde o Coringa se disfarça de policial exatamente como em O Cavaleiro das Trevas.
Na sua segunda aparição ele andava de um lado pro outro com uma faca, exatamente como no longa-metragem, chegando a ser ele próprio esfaqueado acidentalmente na citada HQ ao enfrentar o Robin. Boa parte do comportamento sádico do Palhaço, além de A Piada Mortal e Dark Detective, também veio de Asilo Arkham de Grant Morrison e Dave McKean O Homem Que Ri de Ed Brubaker e Doug Manhke, entre outras referências.

Coringa e Duas-Caras também foram adversários de Batman na HQ O Cavaleiro das Trevas do Frank Miller. Nessa história também é mostrada a interdependência da relação Coringa/Batman com o Coringa voltando à ativa após anos, assim que o Batman sai de sua aposentadoria. Também nesta história é retratado o impacto que Batman tem na opinião pública de Gotham City através da imprensa e programas de TV.
Da fase setentista de Denny O´Neal e Neal Adams veio a base detetivesca do Batman e a substituição da caverna pela cobertura de Bruce Wayne na cidade como mostrado no longa. Especificamente a mudança ocorre partir da história Três Balas e Um Mistério, onde o Robin, Dick Grayson, se mudava pro campus de sua faculdade e Batman voltava a agir sozinho. Essa história também pode ser vista no especial em formatinho As Várias Faces de Batman da Editora Abril.

Na história Batman - Louco Amor de Paul Dini e Bruce Timm (feita para os quadrinhos que se baseavam no desenho da TV) Coringa conta (ou inventa) uma história sobre seu passado na qual apanhava de seu pai, muito próxim oa uma das histórias que ele conta no filme. Nessa HQ ele seduz e transforma a doutora Harley Quinzel na vilã Arlequina. Essa edição saiu no Brasil pela editora Opera Graphica.
A trama do personagem Coleman Reese (Joshua Harto) e do jornalista interpretado por Anthony Michael Hall são de um arco do Batman com a Hera Venenosa dos anos 80, publicada aqui em Superamigos (a revista, NÃO o desenho!). Na trama, Hera controlava Bruce e outros acionistas, forçando-os a entregarem as Empresas Wayne pra ela contra a vontade de Lucius Fox. Enquanto isso, corria uma trama paralela, da mesma maneira que é no filme, onde Batman quase teve sua identidade secreta revelada ao vivo num programa de tv.
Obs: Tanto essa edição de Superamigos quanto As Várias Faces de Batman já estiveram em minhas mãos, mas não estão mais!

Nas HQs o Coringa já foi responsável por levar alguém importante para o Batman para o "lado negro" e também por ameaçar uma mulher que ele ama naquele que é considerado um dos maiores confrontos entre os dois personagens.
No caso, Selina Kyle, a Mulher-Gato. Na história The Last Laugh de Mike W. Barr e Alan Davis (saiu por aqui no gibi de linha da Editora Abril, mas eu não vou me lembrar o nome em português), o Coringa sequestra e tortura a Mulher-Gato, que então havia se regerenerado e tinha um romance com o Batman.
Uma das intenções do Palhaço, assim como a cetra altura do filme, é saber a identidade secreta do Morcego e outra é tornar a Mulher-Gato uma vilã outra vez, fazendo-lhe uma espécie de lavagem cerebral dom uma máquina do Dr. Moon. Batman chega tarde demais para ajudá-la e após ver o Coringa zombando da situação, cobre o Palhaço de porrada impiedosamente, semelhante ao desenrolar da cena do interrogatório no filme.

Vários autores mais tarde copiaram esta cena do Batman perdendo o controle e enfiando a porrada no Coringa porque ele feriu alguém de sua vida pessoal, mas essa foi a primeira vez.
Quando Batman e Gordon estão investigando aquele quarto onde estão dois corpos e a bala despedaçada na parede, na mesa está um jornal onde pode-ser ler Edward Nashgton, verdadeiro nome de Edward Nigma, o Charada, e Iceberg Lounge, nome da boate do Pinguim nas HQs.
O satélite criado por Batman nas Empresas Wayne sem que Lucius Fox soubesse e que serve para espionar todos os habitantes de Gotham parece ser uma referência ao Irmão Olho, que o Morcego criou nas HQs junto com a Oráculo para vigiar os outros super-heróis e que caiu nas mãos do grupo Xeque-Mate durante a Crise Infinita de Geoff Johnns e Phil Jimenes.

OS FILHOS E MULHERES DO COMISSÁRIO GORDON

Nas HQs pós-Crise nas Infinitas Terras, no começo da carreira, James Gordon tem um filho também chamado James e é casado com uma mulher chamada Bárbara. Em Batman Ano Um ele tem um caso extraconjugal com a policial Sarah Essen, mas não o leva adiante e ela deixa Gotham. Anos depois Barbara Gordon, filha de seu irmão, vem morar com eles tornando-se sua filha adotiva e mais tarde a combatente do crime Batgirl.
Após os eventos mostrados na história Batman - Gritos Na Noite de Archie Goodwin e Scott Hampton (publicada num minissére mega luxuosa da editora Abril), Gordon se separa de Barbara (A ESPOSA), que deixa Gotham junto com James (O FILHO). Já na história A Piada Mortal o Coringa dá um tiro, aleija e (supostamente) estupra Barbara Gordon (A FILHA). Adaptando-se a nova situação, ela tornou-se uma espécie de super-hacker (ou Bat-hacker né?) conhecida como Oráculo. Ela também vive um romance chove-não-molha com Dick Grayson, o primeiro Robin, ex-novo Batman, e atual (de novo) Asa Noturna, mas isso é tão importante quanto sabe que a Luiza não está mais no Canadá.
Anos depois Sarah Essen volta a Gotham e se casa com o divorciado Comissário, tornando-se Sarah Essen-Gordon. Essa história, O Casamento do Comissário Gordon do Denny O´Neal (saiu no Batman Anual 3 da Abril), foi inclusive a última vez que eu vi Barbara (A EX-ESPOSA) e James (O FILHO), assim como o policial Flass. Porém, no fim da mega-saga Terra de Ninguém, Coringa (sempre ele!) mata Sarah Essen-Gordon com um tiro na cabeça numa história escrita por Greg Rucka.
Mas o mais curioso é que numa história de Devin K. Grayson, Barbara Gordon (A FILHA) descobriu que sua mãe pode ter traído seu pai com o irmão, ou seja, ela seria filha biológica de Gordon. No entanto, seguindo um conselho de Batman, ela decidiu não saber mais sobre o caso. Já James (O FILHO) reapareceu recentemente em Gotham City na saga Batman - Black Mirror de Scott Snyder, revelando um até então insuspeito lado psicótico.

Por que estou contando tudo isso?
Ora, pra esclarecer a tremenda confusão que muita gente fez no cinema ao ver duas Barbaras Gordon listadas nos créditos. No primeiro filme, Batman Begins, é visto o filho de Gordon, ao lado da mãe Barbara na cozinha quando Batman aparece na varanda. Já no segundo, Batman - O Cavaleiro das Trevas, quando a família de Gordon é levada pelo Duas-Caras praquele prédio abandonado, aparecem Barbara agarrada tanto ao pequeno James (que depois sai gritando pelo Batman no final), quanto à pequena Barbara, cujo rosto aparece envolto em sombras.
Curiosidade: No Pré-Crise, o Comissário Gordon também tinha um filho chamado Ted que sumiu.
A POLÊMICA ENVOLVENDO STEVE ENGLEHART

O próprio Steve Englehart se pronunciou sobre isso e sobre sua ligação com os longa-metragens Batman - O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan e com Batman - O Filme do Tim Burton e as polêmicas com a DC e a Warner:
Quando a DC quis fazer o filme Batman a partir de Dark Detective eventualmente trouxeram-me para este projeto, porque, segundo eles, ninguém poderia adaptar meu trabalho como eu. Mas depois, eles não queriam me dar qualquer crédito (se referindo ao Batman de Tim Burton). Então, quando eles fizeram um filme de Dark Detective II , eles não disseram nada. E quando fui fazer no Dark Detective III, ficou pior. Receio que esta é uma história triste...
Em Dark Detective II, eu criei um belo político, loiro e honrado, que havia se tornado alguém significativo para ex-namorada do Batman, e Marshall Rogers projetou seu olhar no personagem.
Em Dark Detective II esse belo político loiro e alto - Evan Gregory - era um cara corajoso que lutou contra o crime em Gotham City porque era a coisa certa a fazer. Enfiou-se em uma briga com o Coringa para salvar a mulher que amou, e pagaram um preço terrível por isso tendo o lado esquerdo inteiro sido danificado irremediavelmente. O homem que tinha sido nobre e belo tornou-se um aleijado mutilado.
No segmento seguinte, Dark Detective III esse belo político, loiro e alto ficou extremamente deprimido por ter perdido o lado esquerdo e sua mulher. Em seguida, Duas-Caras veio a ele em sua depressão falando de coração pra coração, numa conversa em que o Duas-Caras convenceu-o que a vida é sem sentido, que a mulher em sua vida está além do seu alcance, e que esse belo, loiro e alto político deve fazer uma virada de 180 graus para o lado negro. O que ele fez.
Na minha versão, é o Duas-Caras conversando com outro cara que tem sido fortemente danificado no lado esquerdo, e que é outro "garoto de ouro" da política, por isso faz sentido que Duas-Caras possa convencer Evan Gregory. Eles compartilham um vínculo. Na versão cinematográfica, é o Coringa falando com Harvey Dent. Esses dois não têm nada em comum, e Dent tem odiado o Coringa o filme inteiro. Foi uma história em busca de uma razão para existir.
DD3 foi escrito dois anos após DD2, razão pela qual a última meia hora de O Cavaleiro das Trevas parece tão colada por cima da outra. Ela não existia quando eles começaram o filme.
Em Batman (do Tim Burton), eles mudaram Silver St. Cloud para "Vicki Vale" e Rupert Thorne para "Chefão Grissom". Em O Cavaleiro das Trevas, eles mudaram Evan Gregory para "Harvey Dent" e Duas-Caras para o Coringa. Mas o enredo e o visual são claros. O Harvey Dent original tinha uma origem diferente, sem Coringa, o cabelo castanho penteado para trás.
Além de tudo isso, eles mudaram Detetive das Trevas para "Cavaleiro das Trevas".
E não vamos esquecer de onde o Coringa completamente irracional e o Batman com uma vida sexual vieram em primeiro lugar.
Eu acho que 70 por cento de Batman - O Filme foi baseado em minhas histórias e tratamentos. Eu acho o mesmo sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas, já que todos os principais conceitos são meus, mas o uso deles foi feito de uma forma mais livre. Como escritor, é muito gratificante ter criado dois filmes do Batman, mas teria sido bom ter sido tratado como um ser humano, então eu sinceramente espero que isso nunca venha acontecer novamente.

Bom, apesar das histórias serem de propriedade da DC e da Warner, o Englehart tem certa razão pra reclamar. Os dois filmes de maior bilheteria de Batman são fortemente influenciados pelo seu trabalho e sua visão do universo do Batman. Além disso, chegaram a usar um roteiro de uma história dele que nem tinha saído e ninguém o cita nunca oficialmente. Enquanto isso, Goyer e Nolan aparecem até nos extras da edição definitiva de O Longo Dia das Bruxas que a Panini lançou no Brasil, falando de como a maxi-série os inspirou etc.
Por outro lado, Englehart tá mimizando muito também. Ignorou completamente o trabalho de seus colegas no personagem que, como eu mostrei acima, também influenciaram Batman - O Cavaleiro das Trevas. Enfim, eu estou curioso pra saber que histórias eles vão usar para montar a trama do terceiro e derradeiro filme, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Em quais vocês apostam?

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