
Nesta penúltima parte do Especial (na verdade era a última, mas ficou enorme e me mandaram dividir em duas) veremos os filmes que mais deram merda no Cinema e conheceremos o assassino mais bizarro do mundo
Os Filmes Que Mais Deram Merda na História do Cinema

O Nascimento de uma Nação

Provavelmente o primeiro filme maldito do Cinema foi O Nascimento de uma Nação de D.W. Griffith, que contava a história de duas famílias dos EUA durante a Guerra Civil, além de retratar o famoso assassinato do presidente Abraham Lincoln. Ele também é considerado por muitos como o primeiro grande filme do Cinema. Só que o que torna O Nascimento de uma Nação asqueroso é o retrato que faz de praticamente todos os personagens negros em cena, na verdade atores brancos pintados de negros: um bando de animais burros, selvagens, ladrões assassinos e estupradores (De mulheres brancas).
Não importa quem vencesse a Guerra da Secessão. Os negros são explicitamente os vilões de O Nascimento de uma Nação. Tanto que após a Guerra, o Sul e Norte se unem contra os malvados negros pelo seu "direito de primogenitude ariana". Como se não bastasse D.W. Griffith ainda fez explicitamente apologia da Ku Klux Klan, que virou um movimento rebelde heróico (???). O filme foi banido de alguns estados por racismo. Griffith, como uma resposta a chuva de críticas que sofreu, filmou no ano seguinte Intolerância, longa-metragem onde contava várias histórias de violência através da História causadas por, bem... intolerância.
Freaks

Uma bela trapezista chamada Cleopatra se casa por dinheiro com o anão Hans, mesmo tendo um caso com o levantador de peso Hércules. Após o casamento ela revela sua face monstruosa ao lidar com o marido e com seus amigos, as pessoas disformes que vivem no circo. Quando Cleopatra e Hércules tentam envenenar Hans para ter sua fortuna, os Freaks (as "aberrações" do circo) a desmascaram partem para uma terrível vingança. Cleopatra, após ter suas mãos queimadas e deformadas para se parecerem com pés de galinha, teve a parte inferior de seu corpo coberta de piche e penas e foi trancafiada em uma caixa, sendo transformada na Mulher-Galinha do circo, enquanto Hércules desaparece. Originalmente ele seria castrado, mas isso foi cortado do filme, sem trocadilhos.
Freaks causou um alvoroço danado em 1932 por ter usado pessoas com enfermidades reais para serem aberrações de circo, anões, gêmeas siamesas, um homem sem braços e pernas, uma hemafrodita, uma mulher barbada, entre outros. Foi considerado de mau gosto por grande parte do público, e a MGM foi retalhando várias cenas pesadas. Ainda assim, Freaks foi proibido no Reino Unido e dizem até que houve uma mulher que ameaçou processá-los por ter tido um aborto espontâneo ao assistir o filme! Nada me tira da cabeça que Tod Browning dirigiu esse longa-metragem da forma mais radical possível para a MGM como "vingança" por sua passagem pela Universal.
Lá o seu Drácula, além muito inferior ao Frankenstein de James Whale (exceto pela estupenda interpretação de Bela Lugosi no papel-título) além da Universal ter incumbido o diretor George Melford de filmar um Drácula falado em espanhol para ser lançado no México com atores latinos durante a noite, nos mesmos cenários em que Browning filmava o Drácula com Lugosi durante o dia. Como Melford tinha acesso ao que Browning tinha filmado, muitos críticos consideram que ele melhorava muitas cenas do colega. Assim, talvez Freaks fosse uma resposta contundente de Tod Browning provando que era capaz de fazer um filme assustador. Mas talvez ele também tenha ido longe demais, o que arruinou sua carreira dali em diante.
Zaroff - O Caçador de Vidas

Zaroff é um conde russo que adora caçar... humanos. Ele faz com que navios batam nos rochedos de sua ilha e depois dá aos naufrágos o "privilégio" de participarem de uma safári em que eles mesmos são a presa. O personagem interpretado por Leslie Banks no filme de 1932 se tornou um marco na ficção inspirado um sem fim de derivados, desde o Kraven - O Caçador, vilão do Homem-Aranha, até o filme O Alvo de John Woo com Jean-Claude Van Damme, passando por um episódio do seriado Casal 20 e o best-seller juvenil Jogos Vorazes, entre várias outras versões.
A merda toda ocorreu mesmo anos depois quando o assassino do Zodíaco, um dos mais famosos serial killers dos EUA assistiu a Zaroff - O Caçador de Vidas e decidiu tornar sua história real, matando as vítimas como Zaroff no filme. É, o Zodíaco era um cinéfilo do mal. Sua misteriosa história, incluindo sua ligação com o filme Zaroff, foram relatadas por David Fincher no longa-metragem Zodíaco.
A Tortura do Medo

Mark Lewis sofreu experimentos bizarros de seu pai quando era criança. Ele usava o filho como cobaia para conhecer a natureza do medo. Tornando-se um adulto órfão e solitário, ele trabalha ora num estúdio de cinema, ora tirando fotos pornográficas. Mas somente tem um hábito voyerístico incontroloável: matar mulheres de forma cruel para filmar a expressão de seus rostos no momento do fim.
Michael Powell era um diretor inglês super conceituado na Inglaterra e famoso por seus filmes de belíssimo apuro visual e suas parcerias anteriores com o roteirista e co-diretor Emeric Pressburger e o diretor de fotografia Jack Cardiff. Mas quando Powell lançou A Tortura do Medo em 1960 (mesmo ano em que Hitchcock fez Psicose) muita gente olhou torto pra ele na Inglaterra. Foi acusado de ser misógino e sádico e nunca mais conseguiu trabalhar numa grande produção. Uma grande injustiça já que o filme, além de um exemplar exercício de psicologia, é uma história de bom gosto (como tudo que Powell fez) sem nenhuma apelação. Inclusive foi uma das raras vezes em que o assassino desse tipo de filme é mostrado claramente como doente e não mau-caráter.
Meu Ofício é Matar

Em 1954 Frank Sinatra fez o papel do maníaco homicida John Baron, que lidera um grupo de atiradores que invade a casa de uma família e toma a eles e o xerife local como como reféns. Seu objetivo: aguardar a comitiva que leva o presidente dos EUA para matá-lo. Em 1963, o verdadeiro presidente dos EUA, John Kennedy, foi assassinado. O acusado, Lee Harvey Oswald, teria atirado de uma janela e surgiram indícios de que ele teria assistido Meu Ofício é Matar para buscar inspiração para o crime.
Sinatra, então, fez de tudo pra tirar o filme de circulação, tanto que ele ficou perdido por muitos anos. Mas, bem... todo mundo sabe que, pelos ferimentos, Kennedy não foi morto só por um atirador em uma janela, além de Oswald também ter morrido misteriosamente logo depois. Teria o filme servido de inspiração para um louco ou para um grupo de pessoas muito conscientes do que estavam fazendo?
O Dia em Que o Palhaço Chorou

Esse filme nunca foi lançado, mas ele acabou com a carreira de Jerry Lewis. O Dia em que o Palhaço Chorou é a história de Helmut Doork, um palhaço decadente em plena Segunda Guerra, que vai parar no campo de concentração de Auschwitz como prisioneiro político por debochar de Hitler. Lá ele faz sucesso entre as crianças e é incumbido de uma tétrica missão pelos nazistas. Levar as crianças alegremente, sem que desconfiem, para a câmara de gás.
Os poucos que conseguiram assisti-lo disseram que o filme era de muito mau gosto por misturar humor com uma história real e dramática. Quase uma versão ultra-hardore de a Vida é Bela. Os autores do livro disseram que Jerry Lewis, que também escreveu e dirigiu o longa-metragem em 1972, modificou a obra original pra para tornar o palhaço mais simpático pro público. Dizem que Lewis tem o negativo original num cofre em sua casa e que quer lançá-lo até hoje, mas enfrenta uma batalha judicial com o co-roteirista Charles Denton, que é contra. Contudo, vários "pedaços" do filme estão pela internet, é só dar uma procurada.
The Man Who Killed Don Quixote

Terry Gilliam queria (e ainda quer) fazer um filme sobre um publicitário que viaja no tempo e encontra Dom Quixote, tornando-se seu Sancho Pança. Isso desde o ano 2000. Nesse meio tempo Johnny Depp e Ewan Macgregor já foram creditados como membros do elenco. O primeiro grande problema surgiu quando o protagonista Jean Rochefort teve que se afastar das gravações por fortes dores nas costas. Depois veio o pior. Os sets foram destruídos por fortes chuvas e Gilliam e sua equipe levaram anos para conseguir receber o dinheiro do seguro. Toda essa confusão nos bastidores rendeu o documentário Lost in La Mancha, de 2002.
Gilliam, então reescreveu o roteiro, substituindo o publicitário por um cineasta, e retomou a produção outra vez, entre 2009 e 2010. Aí percebeu que o dinheiro não era suficiente. Sua mais nova tentativa é tentar filmar fora dos EUA, talvez na Argentina. Poucos filmes ficaram tão marcados na história da Sétima Arte pela perseverança de seu diretor quanto The Man Who Killed Don Quixote, mesmo que ele nunca chegue a ficar pronto. Terry Gilliam é quase o Dom Quixote da vida real.
Os Meninos

Nesse longa-metragem espanhol dirigido por Narciso Ibáñez Serrador um casal em férias viaja a uma ilha isolada onde a princípio não encontram nenhum habitante... a não ser crianças. Logo eles descobriram que todas as crianças locais se converteram em verdadeiras máquinas de matar de todo e qualquer adulto. Acredite, mesmo que você já tenha visto filmes sobre crianças assassinas ou amaldiçoadas, nenhum é tão extremo quanto este.
Baseado em um livro de sucesso e lançado em 1976, Os Meninos (cujo título original é o sugestivo Quien Puede Matar a un Niño?) começa mostrando imagens reais de crianças sofrendo todo tipo de horror em guerras reais, pois são sempre elas que mais sofrem por conta dos erros dos adultos. Essa fábula doentia joga com a possibilidade de um dia elas deixarem de ser a presa e se tornarem o predador. O filme é polêmico até hoje por colocar crianças praticando o tempo inteiro violência explícita sem demonstrar nenhum resquício de emoção, como na famosa cena da piñata humana.
Campo 731 - Bactérias, A Maldade Humana

Um dos filmes de terror mais tensos e perturbadores de todos os tempos, Campo 731 - A Maldade Humana foi financiado pelo governo chinês em 1973 para contar uma história real: as escabrosas experiências que os japoneses fizeram usando o povo chinês como cobaia quando invadiram a China na Segunda Guerra Mundial. Sem dever nada aos nazistas havia todo tipo de barbaridade nos campos de concetração criados pelos japoneses e o diretor Hei Tai Yang mostrou tudo da forma mais crua possível.
Os oficiais japoneses tratavam os camponeses da China como "troncos" e não tinham piedade de homens, mulheres, crianças ou bebês, como um que é enterrado vivo na neve. Entre muitas cenas bárbaras destacam-se as pessoas que tem os braços congelados e o gato devorado vivo por ratos famintos. Essa é justamente a merda do filme. O gato realmente teve essa morte horrível, foram usados animais de verdade em cena, assim como cadáveres reais, autorizados pelo governo. Desnecessário e maldoso, digno de um snuff filme. Mas apesar disso, o longa-metragem não mostra tudo de horrível que aconteceu no verdadeiro campo 731.
Guinea Pig

Guinea Pig é na verdade uma série de sete filmes japoneses feitos nas décadas de 80 e 90, cheios de sangue violência explícita. Um dos filmes da série, Marmeid in a Manhole, teria inspirado o serial killer japonês Tsutomu Miyazaki.
Quando o ator Charlie Sheen (!?) outro dos filmes, Flowers of Flesh and Blood, sobre uma mulher que é sequestrada e desmembrada viva, e denunciou seus realizadores ao FBI, por acreditar se tratar de um snuff filme. O que fez com que o produtor tivesse que provar que ninguém realmente morreu fazendo o filme. Isso só aumentou a fama da série. Aliás, não foi o primeiro caso desses.
Holocausto Canibal

Um suposto documentário perdido sobre um grupo expedicionário investigando tribos perdidas na floresta amazônica é encontrado por um famoso antropólogo. O filme mostra o destino do grupo. Após maltrarem seguida e violentamente os índios da tribo que encontraram, os expedicionários recebem a vingança feroz dos índios. Detalhe que o expediente de filmar do ponto de vista da personagem que carrega uma câmera surgiu aqui, embora tenha ficado ainda mais famoso com A Bruxa de Blair.
Holocausto Canibal é um festivel de sangue, nudez e violência explícita, além de cometer a estupidez de também matar animais de verdade em cena. O diretor Ruggero Deodato foi preso acusado de obscenidade e o filme foi apreendido na Itália por um juiz. Depois vieram novas acusações, dessa vez mais sérias: os atores teriam sido torturados e assasinados de verdade em cena. Obviamente, quando todos apareceram vivos a suspeita caiu por terra. Além da Itália, o longa-metragem ficou proibido em muitos países, em outros ainda é até hoje.
O Exorcista

Uma das maiores obras do terror no Cinema, O Exorcista conta a história da adolescente Reagan, que é possuída pelo demônio Pazuzu. O Padre Merrin e o Padre Karras tentam ajudá-la relizando um ritual de exorcismo. Além de apavorar multidões desde 1973, o filme de William Friedkin também tem a fama de um dos mais assombrados do Cinema. Várias mortes ocorreram com pessoas relacionadas a membros da equipe enquanto trabalhavam no filme, como irmão de Max Von Sydow que faleceu na época em que ele começou a filmar. Mas morreu muita gente que trabalhava no filme também.
O ator Jack Macgrowan morreu de pneumonia uma semana após filmar a morte de seu personagem. O vigia norturno que tomava conta dos cenários foi assassinado a tiros numa madrugada. Um carpinteiro decepou o próprio polegar. O responsável pela refrigeração do quarto onde a personagem ficava morreu inexplicavelmente. A atriz Ellen Burstyn se machucou de verdade na cena onde é arremessada contra a parede (e a cena entrou no filme).
A maldição seguiu pelas continuações da franquia. O diretor John Boorman sofreu uma infecção respiratória logo no começo das gravaçoes de O Exorcista II - O Herege. Outro diretor, John Frankenheimer, recusou-se a dirigir O Exorcista - O Início e no mês seguinte morreu de derrame. O compositor Michael Kamen, que foi chamado para fazer a trilha sonora desse filme teve um ataque cardíaco antes de poder realizar o trabalho.
No Limite da Realidade

No Limite da Realidade é um antologia baseada na famsoa série além da Imaginação. No filme cada diretor, Steven Spielberg, George Miller, Joe Dante e John Landis, era responsável por um segmento, com Spielberg como produtor. A história dirigida por John Landis contava sobre um homem que ia parar no meio da Guerra do Vietnã, interpretado por Vic Morrow.
Numa das cenas em que o ator está correndo carregando duas crianças, Mica Dinh Le e Renee Shin-Yi Chen... um helicóptero caiu em cima deles. As pessoas do helicóptero escaparam, mas Vic e Mica foram decapitadas pela hélice enquanto Renee foi morreu tendo seu corpo esmagado pela aeronave. Spielberg e John Landis foram processados e várias leis sobre trabalho infantil foram revistas nos EUA por causa disso.
Sangue de Bárbaros

Uma princesa tártara é sequestrada por Gengis Khan (interpretado por John Wayne!) e tenta jogá-lo contra seu irmão, mas termina se apaixonando pelo imperador. Sangue de Bárbaros é um dos filmes mais malditos do Cinema porque ele foi filmado em Utah, região que havia sido palco de testes de armas nucleares pelo cientistas do exército norte-americano. Isso deu uma merda... Cerca de cinquenta pessoas que trabalharam no filme pegaram câncer!
Incluindo o diretor Dick Powell, o primeiro a contrair o mal, o astro John Wayne, as atrizes Susan Hayward e Agnes Moorehead e o ator Pedro Armendariz. Quase todos morrem por conta do câncer. Uma excessão foi Armendaríz, que se suicidou por causa da doença. Dizem que o produtor do longa-metragem, Howard Hughes, que já tinha um pé na insanidade, pirou de vez com essa história e ficava trancado num quarto sem contato com ninguém assistindo ao filme maldito.
Poltergeist

Poltergeist - O Fenômeno era a história de uma família que se mudava para uma cas amal-assombrada e tinha que lidar com as várias manifestações do sobrenatural pra no fim descobrir que o imóvel foi construído sobre um cemitério. Apesar de Tobe Hooper (famoso por ter feito O Massacre da Serra Elétrica) ser creditado como diretor, na prática quem comandou o filme foi o produtor Steven Spielberg. Nas continuações do longa-metragem, Poltergeist II - O Outro Lado e Poltergeist III - O capítulo Final, o mal continuava atormentando e perseguindo a família, através da figura do grande vilão, o Reverendo Kane. Na vida real, vários acontecimentos estranhos marcaram a produção do filme e das continuações.
A atriz Dominique Dune, que vivia a filha adolescente da família, foi asfixiada covardemente por seu ex-namorado no mesmo ano de lançamento do primeiro filme, em 1982. Para encobrir o barulho do crime, ele colocou a todo volume a trilha de Poltergeist. Numa cena onde o ator Oliver Robbins, o garotinho da família, era sufocado por um palhaço ele quase foi sufocado de verdade. Ela faleceu após passar algum tempo em coma. A atriz JoBeth Williams, a mãe da família, contava que os quadros sua casa ficavam tortos enquanto ela ia gravar o filme. Ela os endireitava, mas quando voltava das gravações eles estavam tortos de novo. A casa do primeiro filme também foi parcialmente destruída por um terremoto em 1984, assim como acontecia na cena final do longa-metragem.
Julian Beck morreu de câncer de estômago enquanto interpretava o Reverendo Kane no segundo filme, em 1985. O ator Will Sampson, que tinha o papel de um índio que ajudava a família no segundo filme, passou um transplante de coração em 1987 e morreu seis semanas depois vítima de uma infecção pós-operatória.
Zelda Rubinstein, que fazia uma médium nas três partes da trilogia, fez uma sessão da fotos no terceiro filme aonde uma luz aparecia na sua frente na foto. Segundo a atriz, a sua mãe morreu no momento em que a foto foi tirada. Já a pequena Heather O'Rourke, que deu vida a pequena Carol Anne durante os três filmes da série, foi diagnosticada com uma doença do coração em 1987. Após bastante sofrimento, ela morreu em 1988, pouco depois de terminar de as filmagens do terceiro longa-metragem
Dizem que tudo isso aconteceu porque foram usados esqueletos reais nas cenas do primeiro filme.
A Profecia

A história, dirigida por Richard Donner, sobre um garotinho adotado por um casal que mais tarde descobre que ele era a encarnação do AntiCristo fez muito sucesso em 1976, gerando continuações e remakes. O que poucos sabem são as histórias de bastidores que rondam o filme, agumas mostradas no documentário A Maldição de A Profecia. O roteirista Bob Munger e o produtor Harvey Bernhard acreditam que o Diabo estava presente e não queria que o filme fosse feito. Bob teria dito:
"Se você fizer esse filme terá problemas. Se a grande arma do Diabo é ser invisível, ele não vai deixar que você o torne visível para milhares de pessoas."
O filho do protagonista Gregory Peck se suicidou com um tiro na cabeça pouco antes dele viajar para gravar o filme. No caminho seu avião foi atingido por um raio. Coincidência ou não, o vôo de outro produtor também foi atingido por um raio. Um terceiro avião, que seria usado pela equipe da técnica, foi emprestado... e caiu matando todos a bordo. O hotel aonde Richard Donner estava hospedado sofreu um atentado a bomba do IRA. Ele não se encontrava lá e escapou, asism como escapou de um atropelamento. Depois toda a equipe escapou de outro atentado a bomba do IRA num restaurante iriam jantar por não terem chegado a tempo. Depois outros membros da equipe sobreviveram sem grandes ferimentos a um acidente de carro. Depois um dublê internado ao ser atacado por cães rotweilers. Depois outro membro da equipe morreu... quando foi atacado por um tigre!
Depois (Sim, ainda teve mais depois!), após o lançamento do filme, o técnico em efeitos especiais John Richardson sofreu um bizarro acidente numa estrada da Holanda. Sua acompanhante no carro, Liz Moore, morreu decapitada de forma quase igual a cena que o próprio Richardson ajudara a criar para A Profecia. Ao descer do carro após o acidente, Richardson viu uma placa que mostrava que a cidade de Ommem ficava a 66,6 Km. Detalhe: o título original de A Profecia em inglês é The Omem.
Incubus

Popularmente conhecido como o filme mais maldito de todos os tempos, Incubus foi uma produção de 1966 falada em esperanto, estrelada por William Shatner antes de entrar na série Jornada nas Estrelas. O longa-metragem contava a história de uma aldeia mística, conhecida pelos poderes medicinais de suas águas, e aonde habitam duas irmãs demônios, as Succubus, encarregadas de seduzir os homens para as trevas. Uma delas, Kia, se apaixona pelo honrado soldado Marc vivido por Shatner, fazendo com que sua irmã, Amael, invoque um demônio mais feroz, o Incubus, para se vingar atacando o soldado e a irmã dele.
O filme deu tão errado, mas tão errado que o próprio diretor Leslie Stevens não quis lançá-lo nos cinemas dos EUA, afirmando que era impossível assistí-lo após tanta tragédia. O ator Milos Milos, que interpretava o Incubus, matou a namorada e depois cometeu suicídio nove meses antes da estréia do longa-metragem. Durante a pré-estréia houve um problema com o som da cópia apresentada que precisou ser substituída as pressas. A atriz Ann Atmar, que vivia a irmã do soldado, também se suicidou doze dias após a estréia. A filha da atriz Eloise Hardt, que fazia o papel da succubus má da trama, teve a filha sequestrada e morta dois anos depois das filmagens. Já o cenário das gravações pegou fogo meses depois.
O longa-metragem foi considerado perdido por anos até um cópia ter sido localizada na França. Na mesma semana em que Incubus foi lançado em DVD, a esposa de William Shatner morreu afogada e, segundo dizem, o ator e outras pessoas se recusam a falar sobre o filme.
O Assassino Mais Bizarro do Mundo

O filme O Esquartejador de Nova York foi dirigido pelo italiano Lucio Fulci em 1982 contando a história de um detettive e um psicanalista que tentam deseperadamente prender um sádico matador de mulheres que vem aterrorizando a cidade Nova York. Lucio Fulci é, ao lado de Mario Bava e Dario Argento, um dos mestres do Giallo, filmes de assassinos misteriosos com luvas negras. Dos três, Fulci é o mais explicitamente violento e esse filme mostra bem isso.
O diretor chegou a ser acusado de misógino por criar uma obra tão pervertida e perversa com várias cenas de violência pesada. Mas sem dúvida o que tornou o Esquartejador de Nova York lembrado é que o cruel e bizarro assassino (que curiosamente estripa e não esquarteja suas vítimas) tem um peculiar hábito de tortura pior do que todos os outros: ele imita a voz do Pato Donald.

Kra, isso é que é ser sádico...
Na última parte do Especial... as maldições dos Filmes de Super-Herói e... Um Estranho Misterioso.
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