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MDM na Rio Comicon 2011: Como foi?

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Vendo o FIQ já rolando e o post do Corto, me lembrei de uma coisa... Era pra eu já ter falado aqui da Rio Comicon 2011, né? Bwahahaha


Pois bem, como demorei a me coçar pra isso, vai tudo numa tacada só: se prepara prum post imenso.

Munido da credencial filha única cedida ao MdM, tomei umas cervas nos 4 dias do evento que ocorreu de 20 a 23 de outubro e lhes digo que a organização não "reinventou a roda" pra 2011 e fez um evento bem parecido com o de 2010.

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Em 2010 pude ir apenas no sábado, um dia que teve um bom movimento, talvez por isso achei esse ano bem mais vazio do que esperava. Quinta e sexta só pude chegar lá pelas 20:00, próximo do final, e foram dias tranquilos (até demais), bons para conhecer os stands, comprar e autografar hqs sem tumulto.

Já no sábado e domingo, embora bem movimentados, ainda achei abaixo do esperado. Certamente a infeliz "concorrência" com as provas do ENEM interferiu bastante, mas a ausência de nomes nacionais mais populares, também. Ano passado tivemos Ziraldo, Laerte, Angeli e, principalmente, Maurício de Souza, por exemplo, que atraem um público maior, não ligado a quadrinhos independentes, comics ou mangá. Uma pena pois eventos que mesclam esses públicos são muito importantes pra ajudar a divulgar as várias vertentes dos quadrinhos.

Sobre o espaço, a estação da Leopoldina foi melhor aproveitada esse ano, com duas exposições (CLAMP e DC Comics 75 anos) colocadas nas plataformas dos trens. Para CLAMP, fizeram uns murais bem montados, com artes e informações sobre os mangás, mas certamente a ausência de integrantes do grupo decepcinou muitos fãs.

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Já a exposição da DC trazia apenas capas e imagens extraídas do livrão do Paul Levitz, 75 Years of DC Comics: The Art of Modern Mythmaking, algumas destacadas em painéis iluminados por dentro. Apesar de interessante, o material foi subaproveitado: poderia render uma exposição bem melhor.

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Novamente, o centro da estação foi ocupado por painéis com artes dos convidados do evento.

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A exposição As filhas do italiano Guido Crepax trazia originais do artista e grandes quadros reproduzido seus desenhos da Valentina, assim como peças diversas (um vestido, um armário, etc...) criadas por sua filha Catherina baseadas no trabalho do pai. Apesar de interessante, não teve o tamanho esperado pra "principal exposição do evento".

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Felizmente esse papel coube a ninguém menos que Will Eisner! A exposição O Espírito Vivo de Will Eisner touxe uma cacetada de originais, objetos pessoais (seus pincéis, cadernos, etc..) e a estátua do Spirit feita pelo escultor Peter Poplaski, finalmente fundida em bronze e trazida a publico mundialmente pela primeira vez.

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Foi muito legal poder ler, direto dos originais e na íntegra, a história curta do encontro do Spirit com o Escapista (personagem que gosto muito, criado por Michael Chabon no ótimo livro As aventuras de Cavalier e Klay). Infelizmente essa também foi o último trabalho de Eisner, falecido poucos dias após sua conclusão.

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A Plataforma dos Artistas esse ano teve vários pequenos stands dos independentes além de ser também usada para as sessões de autógrafo. Foi lá que encontrei o José Aguiar e mais uma galera.

nullJosé Aguiar em meio a um bando de vagabundos


nullE o Refalecido Ultra entrando de bicão na foto dos outros.. Que vergonha, bwahahaha


Esse ano deixei uma graninha mais uma vez no stand do Quarto Mundo, que ficava lááááá no final da Plataforma dos Artistas, tão longe que os caras recebiam quem chegava lá com um "Bem vindo ao FIQ!" Bwahahaha

E era lá onde Judas perdeu as botas que também ficava o stand de produtos oficiais e informações que servia, basicamente, pra pegar senhas pros eventos e descolar "de grátis" (como se isso já não estivesse no preço do ingresso) posters sobre as exposições desse ano.

Outro stand que faturou meus trocados foi o movimentado White Russian Society, onde os "Rafaéis" Albuquerque, Grampá e Coutinho junto com Pedro Franz, Marcelo Braga, Gustavo Duarte, Karmo e Roger Cruz vendiam hqs, posters, cards e outros lances. Lá comprei a primeira edição de Tune 8, do Albuquerque (que pode ser lida AQUI), Birds do Gustavo e o Diburros Sketchbook.

Tinham vários outros stands, a maioria de independentes, mas também o dos Gêmeos Bá e Moon (exatamente no mesmo local do ano passado), o da Leya/Barba Negra (que esse ano foi menor e ficou na plataforma) e outros com games, bonecos e até sebo.

nullCaveira que ficava atrás do pessoal da Leya/Barba Negra


A Livraria da Travessa teve um bom movimento, mas não viu meu cascalho porque fica regulando desconto na feira. Poucos produtos tinham algum desconto, e os que tinham, não eram muito grandes. No balanço final, informaram os 10 quadrinhos mais vendidos no evento e o chapa Danilo Beyruth meteu 2 no top 10 da livraria: Necronauta Volume 2 (que resenharei em breve) e Bando de Dois.

Sobre os eventos e palestras, marquei bobeira mesmo e acabei só indo a do Chris Claremont, que basicamente foi muito vaselina sobre qualquer polêmica, menos quando era pra botar a culpa de quase tudo que reclamavam com ele no Jim Shooter, Bwahahahha... Mas isso já foi o assunto do post do Corto.

nullCorto e um desocupado, após a palestra do Claremont


E o Istandi do MdM? Nem teve.. Quase tinha mais falecidos que MdMs no evento: Ultra e Mallandrox comparaceram quase todos os dias mas, fora eles e eu que estava lá todo dia, apenas Corto e Nerd Reverso deram uma conferida no sábado. Pra piorar, Refalecido Ultra estava revoltado porque a "tia do quiabo" não estava no evento, o que o encheu de desgosto a ponto de lamentar a ausência da iguaria que ele havia sonhado por um ano inteiro comer novamente (o quiabo, não a tia.. quer dizer, eu acho que era o quiabo).

Saldo final

Principais melhorias esse ano: Houve um melhor aproveitamento do espaço em geral, com mais exposições e uma maior utilidade pras plataformas.

Principais pontos a melhorar pro próximo: Convidados mais populares e, caramba, melhorar a iluminação da plataforma com os stands! Colocaram uns holofotes no chão, o que causava um "efeito eclipse" sempre que alguém passava por eles. Quem ia no evento a noite mal conseguia conferir os stands ali e os artistas tinham que por vezes interromper no meio de um autógrafo pela falta de luz.

Certamente tem mais coisa a ser feita, é apenas o segundo ano do evento e, mesmo sendo organizado por pessoas já com experiência nisso, sempre é possível incrementar um pouco mais. Com uma integração maior com o FIQ e a Gibicon, espero que ano que vem a Rio Comicon esteja ainda melhor.

Cosplayzinhos pra fechar? Toma ai...

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Bátema tirando a roupa, ou seja, começando a ficar pelado agora, bwahahaha

/blogs/melhoresdomundo/2011/11/11/rio_comicon_2011/

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